Categoria: ‘Virtudes’

Homenagem a um Cobrador-de-Ônibus Anônimo

9 de outubro, 2007

“O coração alegre aformoseia o rosto…”—Provérbios 15:13

Saí no sábado com minha filha para fazer compras na Rua José Paulino, aqui em São Paulo. Entretanto, uma das poucas desvantagens da nossa nova residência é que ficamos bem mais longe do metrô (que antigamente nós e nossos hóspedes usávamos sempre para chegar a esta área, como também à Rua 25 de Março, as rodoviárias, e muitos outros pontos.)

Assim sendo, resolvemos pegar o ônibus “Armênia” que passa na nossa porta. Minha filha já havia descoberto e feito isto em algumas ocasiões, mas para mim era a primeira vez que eu usava um ônibus em vários anos. Entramos com mais umas dez pessoas e fomos nos aproximando do cobrador. Era um senhor alto e moreno, bem magro, que conversava alegremente com cada um que fosse passando por ele. Quando chegou a nossa vez, minha filha perguntou se o ônibus de volta se chamava Pinheiros. Ele sorriu para ela e brincou—Você está com cara de quem vai para a José Paulino! Quando ela concordou, ele lhe explicou que a rota de volta realmente se chamava Pinheiros e que tinha duas paradas naquela área.

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À Procura de Teias de Aranha!

22 de março, 2007

Minhas postagens mais recentes têm sido muito filosóficas, sem muito interesse para aqueles que procuram meu lado cronista. Desta vez, vou tentar ser mais simples.

Ontem eu vi o “espírito” da minha avó em mim. Estou falando aqui de algo nela que já descrevi (podem ver a postagem aqui, na parte que inicia com “A primeira coisa que me vem à mente quando me lembro de Opoe…” ) (apesar de hoje mesmo já estar trabalhando num relato de algumas facetas agradáveis pois ela era, de fato, uma boa senhora).

Para compartilhar como isto aconteceu, deixe-me explicar o contexto desta observação. Estou, mais uma vez, curtindo ser “filha” na casa dos meus sogros.

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Minha Filha Quer Casar! (1)– Um Presente bem Especial

15 de fevereiro, 2007

19 de março de 2008. Estou revendo os posts do meu blog, adicionando os assuntos que se aplicam a cada texto. Chegando neste post, fiquei na dúvida se não seria melhor retirá-lo pois, afinal, o casamento do qual falo acabou não se realizando. Os noivos romperam pouco tempo depois e, atualmente, Deus parece estar encaminhando cada um em direção a outro futuro conjuge.  Entretanto, as minhas reflexões aqui falam de altruísmo, que é um assunto importante. Para a mensagem ter sentido, o contexto tem que ficar. Portanto, por enquanto, pelo menos, o post fica…

Segue o post original.

22 de fevereiro de 2007. Daqui a alguns meses, em junho para ser exato, nossa única filha (tenho três outros filhos) pretende casar-se. Portanto, grande parte das nossas vidas está envolvida com as preparações que cercam a cerimônia do seu casamento. E eu, como sempre, fico filosofando sobre cada experiência, sobre o evento em si e sobre relacionamentos. Penso naquele que ela estará estabelecendo; no que temos com ela; como eram os relacionamento conjugais, do passado; e também sobre os relacionamentos daqueles que me cercam, tanto no mundo dos evangélicos quanto na esfera dos que não conhecem a Deus…

Quase tudo que diz respeito ao noivado e ao futuro da nossa menina está fora das “regras” convencionais. De certo modo, ela está trilhando nos passos da mãe, escolhendo seguir um rapaz até o outro lado do mundo. Entretanto, é possível que os desafios que ela enfrentará venham a ser maiores do que os meus—eu, pelo menos, fiquei no lado ocidental da civilização, transferindo-me apenas do norte para o sul. Ela, porém, estará se deslocando do ocidente para o oriente, onde as diferenças são ainda mais intensas. O noivo dela nasceu e mora na Índia.

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Todo Mundo vai Falar Bem da Gente!

28 de março, 2006
Assim brilhe também a vossa luz… para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem o vosso Pai que está nos céus. Mateus 5.16

A TV na sala estava ligada. Estava sintonizada dia e noite, ultimamente, nos inquéritos parlamentares do governo. Repórteres e políticos se revezavam na tela prendendo a atenção de telespectadores, perplexos e confusos, querendo ser informados da crescente crise política.

—Eu deveria aprender a fazer crochê, pensou Isabel, —para ter as mãos ocupadas enquanto assisto. Não acho mais roupa para remendar ou botão para pregar. Ah, já sei, vou buscar as fotos do casamento de Tiago para arrumar no álbum.

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