Categoria: ‘Marta e Maria’

Marta e Maria (e o Que Elas Têm a Ver Comigo?) Parte III

28 de setembro, 2007

Parte de uma Série:

  1. Marta e Maria (e o Que Elas Têm a Ver Comigo?) Parte I
  2. Marta e Maria (e o Que Elas Têm a Ver Comigo?) Parte II
  3. Marta e Maria (e o Que Elas Tem a Ver Comigo?) Parte III

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Na primeira postagem desta série, tentei transmitir um vislumbre do nosso retiro em família (com algumas pessoas “extras”) no fim de junho. Procurei retratar aqueles momentos que ficaram nas nossas memórias como singulares e efêmeros mosaicos sendo formado por 15 pessoas. Éramos parentes e amigos que retomavam o convívio após anos e até décadas de separação.

A maioria de nós já havia se complementado por longos períodos previamente, como elementos de outros mosaicos – escolhidos, polidos e colocados lado a lado com muita criatividade pelo supremo artista divino. Eu com minha irmã, há muitos anos, inseridas numa família holandesa, lá no longínquo Canadá. Ela com seu marido e seus filhos nos EEUU. Eu com os meus no Brasil. Os filhos e noras das duas irmãs, com seus colegas das escolas freqüentadas. Agora estávamos juntos, num casarão em Campos de Jordão—elementos reunidos por um pequeno tempo, depois de serem espalhados por Deus pelo mundo (de dois para três continentes), para se tornarem parte de outros mosaicos em formação e transformação, harmonizando, realçando ou sendo realçado…

Aqueles três dias haviam sido separados, com bastante custo, para possibilitar a criação de mais alguns quadros para serem gravados na nossa memória.

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Marta e Maria (e o Que Elas Têm a Ver Comigo?) Parte II

17 de setembro, 2007

Parte de uma Série:

  1. Marta e Maria (e o Que Elas Têm a Ver Comigo?) Parte I
  2. Marta e Maria (e o Que Elas Têm a Ver Comigo?) Parte II
  3. Marta e Maria (e o Que Elas Tem a Ver Comigo?) Parte III

Há alguns dias atrás, postei uma descrição da experiência que motivou meu estudo do relato a respeito de Marta e Maria que encontramos no livro de Lucas. Agora tentarei compartilhar algumas cogitações sobre estas duas senhoras, especialmente a Marta. O que elas têm a ver com o meu aproveitamento daqueles três dias “em família” em Campos de Jordão? Voltemos à história delas em Lucas 10. Citarei inicialmente a primeira versão bíblica em que li e estudei o texto, em português. E depois mais duas outras.

Devo parar aqui para dar uma explicação. Quando os princípios da Bíblia me vêm à mente, eles chegam numa mistura de versões e línguas. De certo modo, isto enriquece e amplia a minha compreensão. Por outro lado, atrapalha a minha lembrança dos textos quando quero usá-los numa conversa ou estudo. Quando criança, o Espírito Santo primeiro foi iluminando a minha mente com uma antiga tradução em holandês, depois com várias versões em inglês—a da linguagem do Século XVI (King James) e duas mais modernas (NIV e a New American Standard). No português, comecei numa igreja que usava a Almeida Corrigida (13 anos) e depois a Almeida Atualizada (20 anos) (com procuras paralelas na NVI e na Bíblia Viva). Durante estes períodos, minha leitura diária tem sido na versão da época e, portanto, os textos vão se penetrando na minha memória com aqueles termos. Entretanto, muitas vezes, as palavras que me vêm à mente são as da primeira versão que manuseei.

SaudadesdaMinhaIrma

Assim, enquanto eu estava indo e voltando pelos cômodos daquele casarão naquela primeira noite da nossa estadia em Campos de Jordão, agitada e chateada, invejosa e cansada, guardando, arrumando e adiantando para o dia seguinte, a imagem de Marta me veio à mente juntamente com a palavra distraída, e os termos ansiosa e afadigada.

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Marta e Maria (e o Que Elas Têm a Ver Comigo?) Parte I

9 de setembro, 2007

Parte de uma Série:

  1. Marta e Maria (e o Que Elas Têm a Ver Comigo?) Parte I
  2. Marta e Maria (e o Que Elas Têm a Ver Comigo?) Parte II
  3. Marta e Maria (e o Que Elas Tem a Ver Comigo?) Parte III

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Pensei que minha primeira postagem, após este longo período de “férias”, seria sobre a nossa nova vida em conjunto com os pais do meu marido. Já anotei vários pensamentos, mas ainda não finalizei nenhum. Entretanto, algumas pessoas me pediram para completar as reflexões que me vieram à mente em Campos de Jordão sobre as irmãs Marta e Maria. Assim, procurei as anotações que fiz durante aqueles dias e vou ver se ainda consigo fazer com que façam sentido.

Voltemos então ao fim de junho de 2007 quando fomos passar três dias num casarão alugado na periferia daquela cidade. Estes pensamentos vão sair em três partes—a primeira vai relembrar aqueles dias (já terminei esta) e a segunda e terceira postagens falarão sobre o que o relato de Lucas 10 a respeito da esforçada (mas confusa) Marta está me ensinando.

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Estamos “de Férias”

1 de julho, 2007

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Minha única irmã está nos visitando (dos EEUU). E nosso filho mais velho (de Bangladesh). E mais 12 parentes e amigos que continuaram com seus planos para nos visitar apesar do casamento da nossa filha ser cancelado.

Assim sendo, estamos curtindo um tempo bem especial aqui, entre hospedando e viajando. Passamos alguns dias no calor ameno do Rio de Janeiro e mais alguns outros no frio do Campos do Jordão.

Tudo isto está ocorrendo em meio aos preparativos para mudar de residência até o dia 10 de julho. E pretendemos buscar Papai e Mamãe (os pais do meu marido) em Recife. Deus permitindo, no início de agosto eles estarão morando conosco. Portanto, creio que ficarei sem blogar durante mais algumas semanas.

Até comecei a escrever algo manuscrito num caderno enquanto estava em Campos do Jordão. Foram várias reflexões comparando às personalidades das duas irmãs (Betty e Nellie), com a resposta de Jesus às atitudes de duas irmãs bíblicas—Marta e Maria.

Nellie e eu tendemos a ser Martas—mas que mãe de família não é? Como entender aquela passagem? Como Marta poderia ter feito diferentemente, cumprindo seu papel na administração do seu lar e, ao mesmo tempo, participar do privilégio de ser ensinado por Jesus na sua própria casa? Como eu, como mãe e hospedeira, posso evitar sentir-me excluída e sobrecarregada enquanto possibilito que quinze pessoas se divirtam (e se alimentam, vestem roupas limpas e dormem) partindo da minha casa? Nellie e eu conversamos entre nós e com nossos maridos e chegamos a algumas conclusões.

Vamos ver se consigo transpor e aperfeiçoar o que escrevi… Por enquanto, valeram as conversas e brincadeiras que tivemos entre nós enquanto avaliamos as atitudes e reações que surgiram nos três dias em que cuidamos juntas de todo mundo em Campos do Jordão. É muito bom ter uma irmã—ainda que seja à distancia a maior parte do tempo…

Que Deus lhes permita paz e alegria, Betty