Arquivo de fevereiro de 2008

MULHER MARAVILHA?

16 de fevereiro, 2008

Recentemente, uma amiga me encaminhou um e-mail, em inglês. Era algo que estava rodando na Internet entre as mulheres da família dela. Achei-o interessante, copiei (para tirar aquelas linhas laterais que tanto atrapalham a leitura), fiz uma pequena introdução e re-enviei-o (algo que raramente faço) para minha irmã, minha filha, minhas cunhadas e algumas sobrinhas. Coloquei um “bcc” (cópia cega) para meu marido. Quando vi, ele já havia feito a sua própria adaptação e mandado para maridos amigos. Apreciei a conclusão que ele colocou, e a sua vontade de ser sensível ao assunto.

À noite, fiz a tradução para o português e tentei “desamericanizar” algumas coisinhas. Creio que 99% das mulheres irão se reconhecer nesta “Mamãe”, pelo menos em alguns detalhes do seu dia-a-dia, ainda que algumas de nós tenham o privilégio de delegar ou compartilhar certas tarefas.

Colocarei a mensagem agora, primeiro na sua “forma feminina” (com a introdução citada acima) e, em seguida, com sua “conclusão masculina.” Depois farei mais alguns comentários. Eis o texto…

(Para as mulheres da minha família: Sei que nós todas temos maridos fenomenais, mas penso que vocês talvez gostem de ler isto, e depois agradecer a Deus pela sua capacidade de coordenar muitas tarefas simultaneamente (multitasking) e pela energia que Ele lhes dá. Que possamos sempre entender que Ele espera que usemos estes dons em amor e gratidão a Ele, e para Sua glória, ainda quando os nossos esforços não forem percebidos ou apreciados pelos beneficiários imediatos. ☺

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Evitando?… Ou Aprendendo a Apreciar?…

4 de fevereiro, 2008

Faz tempo que não publico uma “Crônica de Isabel” (tem uma coleção de crônicas sobre ela postada nos arquivos de março e abril de 2006). Aqui vai uma, para matar as saudades…

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Ela é uma senhora baixinha com o rosto bem redondo. A testa parece grande pois os longos cabelos grisalhos foram puxados e amarrados por trás da cabeça. Uma tiara da mesma cor ajuda a segurá-los no lugar. A roupa é simples, mas limpa. Assídua nos cultos, sempre se senta bem na frente. Isabel imagina que ela não sabe ler pois nunca manuseia a Bíblia ou um hinário. Mas balança a cabeça e reage enquanto o pregador ou o professor fala, obviamente atenta. Sempre está sozinha.

Ao fim da Escola Dominical, enquanto Isabel conversa com amigos e irmãos no salão atrás do templo, a Dona Josefina aparece de novo. Paira no limiar da sua visão, lá no canto, quieta, apenas observando… Não, é mais do que observando… É como se estivesse espreitando… Isabel percebe que está na mira dela.

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