Categoria: ‘Gentileza no Trato’

A Bênção que veio através de uma Secretária Incompetente

18 de abril, 2009

Alguns meses atrás, no post Homenagem a um Cobrador-de-Ônibus Anônimo, refleti sobre a maneira em que a atitude e conduta de um funcionário pode grandemente afetar a percepção do cliente do serviço ou produto oferecido através dele. Naquela ocasião, contrastei a boa vontade e alegria de um cobrador de ônibus, com a má-vontade, antipatia e incompetência de uma vendedora de calças jeans.

Desta vez, pretendo compartilhar como uma secretária muito “chata” engatilhou o processo que acabou nos conduzindo a uma mudança de cirurgião, no desenrolar das minhas preparações para operar a tireóide.

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Pescando onde os Peixes Estão (1)

23 de novembro, 2008

Desde então começou Jesus a pregar, e a dizer: Arrependei-vos, porque é chegado o reino dos céus. E Jesus, andando junto ao mar da Galiléia, viu a dois irmãos, Simão, chamado Pedro, e André, os quais lançavam as redes ao mar, porque eram pescadores; E disse-lhes: Vinde após mim, e eu vos farei pescadores de homens. Então eles, deixando logo as redes, seguiram-no.—Mateus 4.17-20

Alguns dias atrás, desci a rua em direção ao supermercado pertinho da minha casa. Precisava de alguns ingredientes para fazer um “bolo de frutas cristalizadas” (com nozes, cerejas, etc.) para a reunião de encerramento, no dia seguinte, do grupo de esposas de seminaristas do qual participo como uma das coordenadoras.

Quando cheguei em frente à entrada da loja, tinha uma mocinha encostada na grade que cerca os carrinhos e o balcão de flores. É freqüente ter pedintes naquele local e quando ela falou, sacudi a cabeça para indicar que não iria lhe dar dinheiro, sem fazer contato visual. Entrei, fiz as compras e saí, novamente evitando olhar diretamente para ela e sinalizando que “não tinha” quando ela insistiu. Mas fiquei pensando sobre ela—sobre onde ela morava, e o que ela faria com o dinheiro se eu lho tivesse dado.

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A Minha Vida Ficou Mais Florida (6)

21 de abril, 2008

Continuo com a série de postagens citando porções do “livro” da minha sogra para os netos, recordando partes da sua infância. Aqui ela fala de um empregado da família, cuja sintonia com Deus e com a natureza lhe rendeu uma outra preciosidade—amizade e carinho num mundo em que as pessoas, normalmente, não procuram nem cultivam afinidade e afetividade em relacionamentos com os “emergentes” na sociedade – “de cima para baixo”. (A “parte florida” encontra-se no meio do texto.)

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FONSECA — Nosso Empregado. Um irmão na Fé e Amigo

Conheci Fonseca aos meus quatro ou cinco anos de idade. Ele era um negro alto, moço, talvez com uns 25 ou 30 anos de idade. Era magro e feio — rosto comprido, aparecendo os ossos da face — tinha um cacoete estranho — ao falar tremiam-lhe os lábios e músculos ao redor. Convertera-se a Jesus Cristo por uma das pregações de meu Pai, na Igreja Congregacional de Serra Verde. Ele trabalhava na casa do Sr. José Muniz, cuidando dos animais, junto com os filhos do patrão.

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Evitando?… Ou Aprendendo a Apreciar?…

4 de fevereiro, 2008

Faz tempo que não publico uma “Crônica de Isabel” (tem uma coleção de crônicas sobre ela postada nos arquivos de março e abril de 2006). Aqui vai uma, para matar as saudades…

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Ela é uma senhora baixinha com o rosto bem redondo. A testa parece grande pois os longos cabelos grisalhos foram puxados e amarrados por trás da cabeça. Uma tiara da mesma cor ajuda a segurá-los no lugar. A roupa é simples, mas limpa. Assídua nos cultos, sempre se senta bem na frente. Isabel imagina que ela não sabe ler pois nunca manuseia a Bíblia ou um hinário. Mas balança a cabeça e reage enquanto o pregador ou o professor fala, obviamente atenta. Sempre está sozinha.

Ao fim da Escola Dominical, enquanto Isabel conversa com amigos e irmãos no salão atrás do templo, a Dona Josefina aparece de novo. Paira no limiar da sua visão, lá no canto, quieta, apenas observando… Não, é mais do que observando… É como se estivesse espreitando… Isabel percebe que está na mira dela.

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Homenagem a um Cobrador-de-Ônibus Anônimo

9 de outubro, 2007

“O coração alegre aformoseia o rosto…”—Provérbios 15:13

Saí no sábado com minha filha para fazer compras na Rua José Paulino, aqui em São Paulo. Entretanto, uma das poucas desvantagens da nossa nova residência é que ficamos bem mais longe do metrô (que antigamente nós e nossos hóspedes usávamos sempre para chegar a esta área, como também à Rua 25 de Março, as rodoviárias, e muitos outros pontos.)

Assim sendo, resolvemos pegar o ônibus “Armênia” que passa na nossa porta. Minha filha já havia descoberto e feito isto em algumas ocasiões, mas para mim era a primeira vez que eu usava um ônibus em vários anos. Entramos com mais umas dez pessoas e fomos nos aproximando do cobrador. Era um senhor alto e moreno, bem magro, que conversava alegremente com cada um que fosse passando por ele. Quando chegou a nossa vez, minha filha perguntou se o ônibus de volta se chamava Pinheiros. Ele sorriu para ela e brincou—Você está com cara de quem vai para a José Paulino! Quando ela concordou, ele lhe explicou que a rota de volta realmente se chamava Pinheiros e que tinha duas paradas naquela área.

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