Categoria: ‘Comunidade Carente’

Tristeza—Logo no Início do Ano

5 de janeiro, 2008

Iniciei o ano de 2008 participando de um enterro. Era de Dona “N”, uma senhora de 55 anos, sogra de uma grande amiga minha—amiga que foi a primeira moça a se converter numa comunidade carente com a qual interagi durante quase doze anos. Agora não moro mais naquela área. Continuo me relacionando com as pessoas que se tornaram membros da nossa igreja, mas são raras as oportunidades que tenho para visitá-las. Poderei falar mais sobre elas numa futura postagem (escrevi e removi para não ser grande demais e para não tirar do foco). Agora quero me concentrar no enterro do qual acabo de regressar.

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Uma “Torre” para a Glória de Deus

17 de abril, 2006
Mais bem-aventurado é dar, do que receber.—Atos 20.35
Torre

O telefone tocou. Era sábado, mas o marido de Isabel tivera que ir ao trabalho. Neto andava cansado e triste. Na firma, os proprietários estavam brigando entre si. Relacionamentos estavam sendo irremediavelmente rompidos. Num clima de medo e ódio, Neto procurava manter seu testemunho enquanto lidava com traição e corrupção, com as demandas dos chefes, e com a insegurança dos funcionários.Mas, agora, Neto pensava em outra coisa.
– E aí, ‘Bel. Como foi hoje? Foi como você esperava?
– Ah, foi maravilhoso. O pão caseiro de Naná fez sucesso, e nossos bolos de banana e abobrinha também. Mirtes fez bolo de fubá. Colocamos trinta pessoas na sala, mais algumas crianças. Timóteo e Emilda tiraram fotos. Até Mikako conseguiu vir, com a família, e animou tudo com suas brincadeiras. Fabiana chorou, eu chorei, chorou meio mundo… De alegria, é claro…

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De Deus somos Cooperadores

9 de março, 2006
…Nem o que planta é alguma coisa, nem o que rega, mas Deus, que dá o crescimento. Ora, o que planta e o que rega são um; e cada um receberá o seu galardão, segundo o seu próprio trabalho. Porque de Deus somos cooperadores. –I Coríntios 3:7-9

Sentada na igreja, Isabel sorriu, carinhosamente, enquanto fitava os rostinhos das crianças que passavam por ela, a caminho do seu culto noturno. Brenda, Bruna, Betinha, Lia, Jasmim, Douglas, Tanya, Amélia, Márcio…. Todas bem-vestidas, alegres, apressadas… A janela do berçário revelava mais três irmãozinhos recebendo os cuidados das mães. Na sala de som, um papai diácono; na porta da igreja, outro. As suas famílias serviam na SAF, UPA, UPPA, UPJ, nos Corais, na Escola Dominical, nos Encontros de Casais… Faziam parte integral da igreja. Amavam e eram amados. Ministravam e eram ministrados. Visitavam e eram visitados. Estudavam e aprendiam as doutrinas bíblicas. Davam o dízimo. Convidavam e traziam seus parentes e vizinhos para ouvirem a mensagem que havia transformado as suas vidas.

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