Categoria: ‘Fraternidade’

Companheirismo no Casamento (2)

9 de maio, 2009

Aprendendo com o Primeiro Casal

Não é bom que o homem esteja só: far-lhe-ei uma auxiliadora que lhe seja idônea.—Gênesis 2.18

Alguns dias atrás, comecei uma série sobre “companheirismo no casamento” aqui.  No primeiro post, como introdução, falei sobre solidão e como até pessoas compromissadas com Deus, que sabem que são seus filhos e que oram e lêem a Bíblia, podem ter momentos em que se sentem abatidas e abaladas. Mostrei como o apóstolo Paulo relata um momento na sua própria vida em que o consolo e a alegria apenas retornaram com a chegada de um amigo (Tito) que, por sua vez, trouxe recados e relatos que transmitiam o carinho de outros amigos.

Concluímos, portanto, que Deus também costuma usar gente (outras pessoas) como canais das suas bênçãos, para preencher as necessidades e aliviar a solidão dos seus semelhantes.

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Companheirismo no Casamento – 1

29 de abril, 2009

Solidão: Como Preencher o Vazio

Neste mês de abril, foi minha vez de falar no encontro do grupo de esposas de seminaristas do qual participo como coordenadora. Chama-se “Conte Comigo”, baseado no livro homônimo de Wanda de Assumpção. É uma tentativa pioneira, e ainda bastante limitada, para providenciar um ponto de encontro e ser uma fonte de fortalecimento e encorajamento para essas moças que, um dia, serão esposas de pastores. Entre os tópicos considerados para o semestre, eu havia escolhido “Companheirismo no Casamento”.

Era um dia de muita chuva, do tipo em que não se sai sem ter um compromisso ou sem ser bem compromissado.

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Reflexões sobre Hospitalidade e Fraternidade (7)

19 de março, 2008

Hoje vou tocar num assunto mais ou menos tabu entre os pregadores e palestrantes que conheço. Podem até comentar entre si, brincando ou comiserando-se mutuamente, conforme for o caso, mas eles procuram ser cuidadosos no que falam aos outros porque é melhor “sofrer o dano” do que ser “causa de tropeço” por parecer ganancioso, mercenário ou mal-agradecido. Eu, entretanto, tenho observado os efeitos negativos de falta de cuidados nesta área, não tanto nos preletores em si, mas nas suas famílias.

Pretendo tocar aqui na questão de cobrir as despesas daqueles que vêm ministrar ou servir à sua comunidade.

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Reflexões sobre Hospitalidade e Fraternidade (6)

14 de março, 2008

Agora mudarei de “tom” e, como prometi, escrever partindo do ponto de vista da esposa de um preletor que viaja frequentemente. Há alguns meses, Rev. Augustus Nicodemus postou algumas reflexões sobre hospedagem de preletores. Se você estiver pensando em convidar e abrigar algum pregador, palestrante, missionário ou conferencista, visite os seus pensamentos aqui e depois, se quiser, pode voltar para ver os meus.

Vou falar deste assunto, meio cheia de dedos neste teclado, talvez mudando alguns detalhes aqui e ali, na esperança que ninguém se magoe com minhas observações. Nem quero assustar ou desanimar alguém. Gostaria muito que você continuasse (ou começasse) a abrir o seu lar para os servos de Deus chamados para ministrar à sua comunidade. Bom também seria se os ministros convidados sentissem desejo e até necessidade de conhecer outros irmãos na intimidade do seu lar, como seus hóspedes.

Creio que tanto o hospedar quanto o permitir-se ser hospedado são aspectos importantes na confraternização e ministério de irmãos cristãos. E há lugar para aprendermos a lidar com ambos de maneira que possamos gerar situações benéficas e abençoadoras para todos os envolvidos.

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Reflexões sobre Hospitalidade e Fraternidade (5)

9 de março, 2008

Depois de descrever a boa acolhida que desfrutamos numa recente estadia em Manaus e de gastar mais três postagens examinando perspectivas e experiências bíblicas sobre hospitalidade, estou me preparando para deixar as reflexões bíblicas e escrever partindo do ponto de vista da esposa de um preletor que viaja freqüentemente.

De fato, comecei a série escrevendo um texto que ainda não publiquei. Entretanto, percebi que eu precisava consolidar a minha própria compreensão do assunto, para determinar se as minhas impressões e atitudes seriam verdadeiramente bíblicas. Pois o ser humano sempre carrega consigo uma tendência egoísta que o cega para coisas que parecem óbvias para o outro lado de um relacionamento, ou de uma interação. Portanto, comecei a procurar (e compartilhar) um contexto primeiro para que aquilo que eu concluísse fosse confirmado ou modificado para ser mais do que simplesmente “eu acho”. Vejo, agora, que para fazer a transição do teórico para o prático, preciso falar de mais um personagem da Bíblia—o Filemom.

A carta do apóstolo Paulo a Filemom é uma missiva curta, mas rica em detalhes. Permita-me lançar meu “olhar feminino” sobre ela e ir um pouco além da visão lacônica da maioria dos comentaristas masculinos.

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