Categoria: ‘Lembrando/Avaliando o Passado’

E se eu estiver …. quando Jesus voltar?

16 de outubro, 2007

Assisti, recentemente, a uma programação para crianças numa igreja. O assunto era a segunda vinda de Cristo. A pessoa que falava era bem treinada e, provavelmente, havia dado a mesma lição muitas vezes—uma numa série de lições preparadas pela organização que representava. As crianças estavam atentas e, no início, eu também. Ele começou a falar sobre a importância de estarmos preparados para a volta de Cristo. Em algum momento, durante a palestra, destacou o fato que esta volta seria repentina, num piscar de olhos, e mandou todas as crianças olharem para ele porque iria falar algo bem sério.

Perguntou então, a cada uma, como seria se bem no momento em que Jesus voltasse, ela estivesse soltando um palavrão. Ou dando um soco no colega da escola? Ou lendo uma revista que não prestava? Ou …?

Leia o resto deste artigo »

Nascendo na Família de Deus

13 de junho, 2007

Num recente culto na minha igreja, cantamos o hino 88 do Novo Cântico. Quantas preciosas doutrinas encapsuladas em tão poucas palavras! Mas foram as palavras da terceira estrofe que prenderam a minha atenção:

Leia o resto deste artigo »

Empatia Feminina (2) – Minha Avó Paterna – Primeira Parte

19 de fevereiro, 2007

Recentemente escrevi sobre o significado da minha sogra na minha vida. Isto me fez refletir sobre a convivência com outras mulheres da minha família, como minha mãe, irmã, filha, algumas tias… Entretanto, antes de computar e relatar o impacto destas, creio que é melhor iniciar pelo começo, pelas minhas avós, para compor um contexto mais compreensível.

As minhas lembranças das minhas duas avós são bem contrastantes. Uma era para mim o exemplo da avó que eu desejaria ser um dia. A outra, apesar de ser uma senhora íntegra e de valor, nunca a coloquei como o modelo de avó que eu gostaria de emular. Hoje vou falar desta última, mãe do meu pai—a que chamávamos de “Opoe” (pronuncia-se, aproximadamente, ôpú)—um dos nomes para Vovó em holandês. Existem outros—minha mãe preferia que seus netos a chamassem de “Oma”, por exemplo. E, apesar de nunca ter pensado nessa minha avó como exemplo, enquanto ia relembrando suas posturas, os incidentes e momentos da minha juventude em que ela se fez presente, fui percebendo as lições valiosas que aprendi, algumas apresentando um modelo a seguir e outras, apontando atitudes a evitar.

Leia o resto deste artigo »

Novo Ano—Novos Começos, Tempo da “Faxina Anual”…

29 de janeiro, 2007

2007. Antes de chegar ao fim de janeiro, quero compartilhar uma espécie de febre que sempre me aparece no início deste mes — o primeiro do ano — aquele dos novos começos e resoluções. No meu caso, depois das festividades do fim de dezembro, me dá vontade de limpar, arrumar, re-organizar… Chega a hora de guardar a árvore, as decorações, os cartões, o papel, os laços… E, mais ainda, os presentes—especialmente, porque meu aniversário também foi em dezembro. É lá vou eu, esvaziando e ajeitando guarda-roupas, cômodas e armários, para acomodar tudo que recebemos.

Uma vez que começo, parece não ter mais fim. Primeiro vem os produtos de beleza. É impressionante como consigo juntar um monte de produtos que não servem para mim ou para meu marido (ou que são deixados para trás por nossos filhos ou parentes ou pelos hóspedes que passam por nossa casa–e eu sou bem simples—quase tudo que uso pode ser encontrado na farmácia da esquina!) O local dos produtos de beleza e higiene pessoal está encostado ao das sobras dos remédios. Então vejo as validades deles e procuro criar espaço para os novos que certamente virão. Aí vem um amontoado de caixinhas e vidrinhos, guardados porque “ainda podem servir para alguma coisa”… E as centenas de sacolas de plástico e de papel… Depois vêm as roupas. E lá vou eu, examinando, testando, avaliando, lavando, remendando, redobrando. Ao meu lado, fica uma caixa que vai se enchendo, pouco a pouco. Sobra uma satisfação dupla—tanto por ver o ambiente limpo e organizado, quanto pela oportunidade de alegrar outras pessoas com as coisas que nos são supérfluas ou inúteis.

Quando eu era menina e moça, numa fazenda no Canadá, algo parecido acontecia na primavera.

Leia o resto deste artigo »

Eu, Escritora? – Resgatando a memória de como me tornei o pesadelo de editores…

26 de janeiro, 2007

Nunca pensei em ser escritora (pelo menos como pessoa adulta—me vem à memória agora um romance inacabado no qual gastei algumas semanas de férias enquanto mocinha). Nunca me passou pela cabeça oferecer algo que havia escrito a uma editora. Nunca sonhei em ver meu nome postado junto a um artigo numa revista. Até hoje, sou o pesadelo dos editores que me pedem uma contribuição, pois os fluidos criativos só parecem correr no meu cérebro quando todos os prazos estão prestes a estourar. É só nestes momentos que consigo me sentar e me dedicar ao acabamento (e enxugamento!) daquilo que já rascunhei.

Minha vida, de fato, é cheia de outras atividades. Muitas vezes, isto me frustra porque adoro o processo de escrever—tanto criando quanto aperfeiçoando. Por outro lado, creio que a interação mental e emocional com aquilo que acontece no meu dia-a-dia é o que alimenta esta veia criativa. Se não estivesse trabalhando e lutando, não teria do que falar. Talvez seja um problema de muitos escritores. Quando finalmente conseguirmos tempo e sossego, não temos mais nada a dizer. Assim, continuarei “roubando” minutos e horas preciosas de outras coisas que também são prioritárias.

Mas como aconteceu então? Como foi que iniciou-se minha “carreira” como “escritora”?

Leia o resto deste artigo »