Categoria: ‘Sofrimento/Consolo’

Pós-cirurgia de tireóide (7) – Completando 3 meses e meio

7 de setembro, 2009

Já se passaram 3 meses e meio desde que tiraram a minha tireóide. Continuo melhorando.

pescoçotireóide

A cicatriz permanece visível, mas está ficando menos conspícua (menos vermelha e protuberante). A minha preocupação principal não é mais tanto de escondê-la dos olhares alheios, mas apenas de protegê-la do sol e de luz fluorescente. Uma amiga já havia me falado sobre este tipo de iluminação antes (tão comum hoje em dia—quase obrigatória, se formos pensar bem), mas eu não dei muita importância a esta orientação até que o cirurgião adicionou o mesmo alerta, na minha última consulta. Assim, fiquei mais ciente da necessidade de usar protetor solar (ou usar gola alta ou xale), até dentro de casa.

Minha voz continua melhorando, surpreendentemente.

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Companheirismo no Casamento – 1

29 de abril, 2009

Solidão: Como Preencher o Vazio

Neste mês de abril, foi minha vez de falar no encontro do grupo de esposas de seminaristas do qual participo como coordenadora. Chama-se “Conte Comigo”, baseado no livro homônimo de Wanda de Assumpção. É uma tentativa pioneira, e ainda bastante limitada, para providenciar um ponto de encontro e ser uma fonte de fortalecimento e encorajamento para essas moças que, um dia, serão esposas de pastores. Entre os tópicos considerados para o semestre, eu havia escolhido “Companheirismo no Casamento”.

Era um dia de muita chuva, do tipo em que não se sai sem ter um compromisso ou sem ser bem compromissado.

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Alegrias e Tristezas

10 de abril, 2009

Escrito em 08 de abril de 2009.
Muitas coisas têm acontecido com a minha família nessas últimas semanas nas quais não postei nenhum texto. Várias vezes pensei – vou escrever um post sobre isso. Aí as responsabilidades voltavam a pesar, os acontecimentos iam se acumulando e a inspiração se desvanecia no ar.

Ficamos alegres com o noivado da nossa filha no dia 21 de março, com o “rapaz” que já adentrou os nossos corações há muitos anos. O casamento foi marcado

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Na Sala de Espera

22 de abril, 2008
Reflexões em torno de um Aquário

Há quatro dias, acompanhei meu marido ao hospital para ele fazer um exame de ressonância magnética. Enquanto ele preenchia uma tonelada de questionários, eu me aproximei do aquário num lado da sala de espera.

Aquários me fascinam. Toda vez que olho, vejo algo mais. Seres belos, maravilhosos, bizarros, misteriosos… E, sem perceber, absorvo a paz e a serenidade que os donos normalmente pretendem comunicar ao ambiente em que me encontro.

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Não sei quantas vezes na minha vida já tive o privilégio de ficar parada diante do vidro de um aquário com um ou mais dos meus filhos, admirando e comentando o formato, as cores e a variedade dos seres aquáticos ali contidos. Normalmente em momentos de doenças ou de alegrias—em hospitais, clínicas médicas, shopping centers ou restaurantes… Voltando periodicamente à contemplação, quando as minhas tentativas de entretê-los se esgotavam, para descobrirmos mais seres, mais formatos e mais cores; e maravilharmo-nos com a criatividade do nosso Pai celestial, apenas naquele microcosmo do nosso imenso universo.

Meu marido me passa seu celular e entra pela porta do centro diagnóstico a caminho do seu teste…

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O Senhor Derrama Luz nas Minhas Trevas

22 de maio, 2007

Esta postagem é diretamente ligada à anterior que fala da vida e da partida de Wanda de Assumpção, autora e tradutora evangélica. Publico aqui alguns pensamentos que ela compartilhou enquanto lidava com a sua doença.

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O Sofrimento Faz Bem?

5 de maio, 2007

Quem “bloga”, também lê blogs. E clica nos links daqueles blogs quando o assunto lhe interessa. E deste link, às vezes, acaba indo para outro link. Como resultado, por um caminho que não me lembro qual foi, entrei no blog de uma jovem mulher chamada Heather, inteiramente desconhecida, logo quando ela descobriu que tem um tumor maligno na cabeça. Isto já faz um mês e, de vez em quando, tenho lido o seu compartilhar do que sente (ela tem três filhos pequenos, um dos quais com uma doença degenerativa) e da sua esperança em Deus. Já entrei no “marcar como favorito” do meu programa de Internet para que possa ter acesso instantâneo quando quiser. Ontem foi o dia da cirurgia, na Mayo Clinic em Rochester, no outro lado do país em que mora. Lembrei-me e orei por ela várias vezes durante o dia.

Olhei o site agora e vi uma postagem do marido dela, dizendo que havia sido tirado um tumor do comprimento de uma nota de um dólar mas que ela estava mexendo braços e pernas e acenando com a cabeça em resposta a perguntas, a caminho da UTI. Ele concluiu com uma citação do primeiro capítulo de Tiago, relacionado com o sofrimento, dizendo que estas palavras ficavam vindo à sua mente enquanto sentava com seu sogro esperando o término da cirurgia. Estava numa versão moderna, que muito me tocou.

A leitura da passagem me fez lembrar da entrevista que me incomodou ao lê-la no início da semana, na VEJA (2 de maio de 2007).

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Tempo de Sofrer… Tempo de Consolar…

23 de março, 2006

“É Ele que nos conforta … para podermos consolar” —2 Coríntios 1.4

Isabel encostou a testa quente na janela do avião. Enquanto a aeronave subia, suas feições, desalentadas a principio, suavizaram-se. Observava, à luz do amanhecer amazônico, o lento sumiço da nítida demarcação do encontro das águas escuras do Rio Negro com as barrentas do Solimões. Era o mais conhecido marco turístico do seu novo lar. Pensou na Vovó Valdete, lá em baixo, que havia vindo de Recife para que ela pudesse viajar. Seria um grande desafio cuidar de três netinhos em meio a caixas de mudança ainda desfeitas, num lugar totalmente desconhecido.

Seu olhar, cansado do verde interminável, retraiu-se, focalizando no título do livro no seu colo—”Aflição“. A palavra resumia aquilo que lhe esperava no fim daquele vôo. Fechando os olhos, tentou visualizar o rosto da sua mãe. Fazia mais de dois anos que as duas não se viam. O que estaria acontecendo lá, no outro hemisfério? Ao chegar, seria levada a um hospital ou a um velório?

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Vou, mas Fico

16 de março, 2006
(Acompanha a Poesia: Memórias)
Não me desampares, pois, ó Deus, até a minha velhice…, até que eu tenha declarado à presente geração a tua força, e às vindouras, o teu poder — Salmo 71.18

Isabel desligou o telefone, pensativa. A sua vizinha havia telefonado para saber da sua saúde, em primeiro lugar, e depois para pedir um favor. E que favor!

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