Categoria: ‘Vida Cristã’

Quase Cúmplice

19 de março, 2006

Não te tornes cúmplice dos pecados dos outros…” —1 Timóteo 5.22

Com a Bíblia aberta no colo, Isabel procurou se acomodar melhor no banco rústico. Estava num encontro de professores de Escola Dominical. Dois enormes ventiladores tentavam aliviar o intenso calor daquele fim de tarde. Olhou carinhosamente para a frente onde seu marido, de manga de camisa, valentemente procurava dar continuidade ao estudo da manhã. A mensagem de Neto era baseada em vários versículos das cartas do apóstolo Paulo a Timóteo. Enquanto acompanhava o raciocínio dele, seus olhos repentinamente caíram no versículo 22 do capítulo 5 da primeira carta. As palavras pareciam pular da página. O versículo já estava bem marcado na sua Bíblia, mas era como se o estivesse vendo pela primeira vez… Não te tornes cúmplice de pecados de outrem…

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Meditação após a Santa Ceia

18 de março, 2006
Porque eu recebi do Senhor o que também vos entreguei: que o Senhor Jesus, na noite em que foi traído, tomou o pão; e, tendo dado graças, o partiu e disse: Isto é o meu corpo, que é dado por vós; fazei isto em memória de mim.
Por semelhante modo, depois de haver ceado, tomou também o cálice, dizendo. Este cálice é a nova aliança no meu sangue, fazei isto, todas as vezes que o beberdes, em memória de mim.
Porque todas as vezes que comerdes este pão e beberdes o cálice, anunciais a morte do Senhor, até que Ele venha.
Por isso, aquele que comer o pão ou beber o cálice do Senhor, indignamente, será réu do corpo e do sangue do Senhor.
Examine-se, pois, o homem a si mesmo, e assim como do pão e beba do cálice; Pois quem come e bebe, sem discernir o corpo, come e bebe juizo para si.

I Coríntios 11:23-29

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Vou, mas Fico

16 de março, 2006
(Acompanha a Poesia: Memórias)
Não me desampares, pois, ó Deus, até a minha velhice…, até que eu tenha declarado à presente geração a tua força, e às vindouras, o teu poder — Salmo 71.18

Isabel desligou o telefone, pensativa. A sua vizinha havia telefonado para saber da sua saúde, em primeiro lugar, e depois para pedir um favor. E que favor!

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“Eu Sou do Meu Amado, e o Meu Amado é Meu”*

9 de março, 2006

Betty e Solano

(Acompanha a Poesia: O Sabor do Divino Amor)

São Paulo, fevereiro de 2005

Queridas irmãs:
Já faz alguns anos que compartilho as minhas “histórias de Isabel” com vocês. Desta vez, a minha participação vai ser diferente. Não foi possível escrever uma história e me sugeriram, então, que usasse algo que já havia escrito. Mas o quê? Meu marido, neste período, se recuperava de uma cirurgia para tentar extirpar um câncer e fui mostrar a nossa casa a algumas amigas que vieram visitá-lo. Uma delas olhou para minha penteadeira e perguntou por que um saleiro e um pimenteiro (e um “salpimenteiro”) tinham o lugar de destaque, em meio aos objetos usuais. Expliquei que havia feito e lido uma poesia, no culto das nossas bodas de prata, usando o saleiro e o pimenteiro para ilustrar o relacionamento com meu marido.[1]

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“Estive Preso, e Vocês me Visitaram”

9 de março, 2006

—Gente, não vai dar! Isabel estava em meio a dez mulheres, de pé, no estacionamento, num sábado ensolarado. Alguns diáconos estavam colocando sacos volumosos e caixas na parte de trás da Kombi da igreja. Eram doações angariadas pela Sociedade Auxiliadora Feminina — roupas, objetos usados, sabonetes, pastas, xampus, restos de tecidos,… Tinha um teclado enorme esperando, sacos de pão e margarina, objetos pessoais… A motorista olhava o espaço que sobrava e balançava a cabeça de um lado para outro. —Realmente, não vai dar. Tem que ser dois carros!

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De Deus somos Cooperadores

9 de março, 2006
…Nem o que planta é alguma coisa, nem o que rega, mas Deus, que dá o crescimento. Ora, o que planta e o que rega são um; e cada um receberá o seu galardão, segundo o seu próprio trabalho. Porque de Deus somos cooperadores. –I Coríntios 3:7-9

Sentada na igreja, Isabel sorriu, carinhosamente, enquanto fitava os rostinhos das crianças que passavam por ela, a caminho do seu culto noturno. Brenda, Bruna, Betinha, Lia, Jasmim, Douglas, Tanya, Amélia, Márcio…. Todas bem-vestidas, alegres, apressadas… A janela do berçário revelava mais três irmãozinhos recebendo os cuidados das mães. Na sala de som, um papai diácono; na porta da igreja, outro. As suas famílias serviam na SAF, UPA, UPPA, UPJ, nos Corais, na Escola Dominical, nos Encontros de Casais… Faziam parte integral da igreja. Amavam e eram amados. Ministravam e eram ministrados. Visitavam e eram visitados. Estudavam e aprendiam as doutrinas bíblicas. Davam o dízimo. Convidavam e traziam seus parentes e vizinhos para ouvirem a mensagem que havia transformado as suas vidas.

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Memorial para o Meu Pai

7 de março, 2006
Gilbert Zekveld (13.01.1928 –28.12.2002)
Memorial escrito por Elizabeth Zekveld Portela,
Lido no funeral em Lindsay, Ontário, Canadá

Aqui estamos, nesta tarde, todos juntos lembrando Gilbert Zekveld, nosso amado pai, avô, irmão, tio e amigo.

Ao nascer, em uma fazenda perto do vilarejo de Aarlanderveen, no sul da Holanda, em 13 de janeiro de 1928, Gilbert recebeu o nome de Gijsbertus Zekveld. Ele foi o segundo de sete filhos. A maior parte de sua infância foi vivida nos anos da grande depressão e durante a sua adolescência a segunda guerra mundial assolou tanto as nações vizinhas como o seu próprio país, terminando um pouco antes dele ter idade para ser convocado ao serviço militar. Seu caráter foi forjado durante esses anos difíceis na medida em que ele observava como seus pais, tementes a Deus, agiam e reagiam com coragem às circunstâncias difíceis que os rodeavam. Assim ele aprendeu uma vida de frugalidade e de trabalho diligente na propriedade da família.

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A Menina e o Livro

7 de março, 2006

Não se esqueçam de fazer o bem e de repartir com os outros o que vocês têm, pois de tais sacrifícios Deus se agrada. –Hebreus 13.16 NVI

—Mãe, comprei um livro pra senhora.
Isabel ficou surpresa. Seu filho, Gabriel, acabara de chegar da Bienal do Livro. O que ele teria escolhido para ela?
—Eu me lembrei da vez que a senhora procurava as Crônicas de Nárnia e ninguém achou. Aí eu vi e comprei.
Isabel olhou atônita para o livrão que ele segurava. Era lindo! Parecia um volume de uma luxuosa enciclopédia.
—É muito bonito, balbuciou, enquanto começava a folhear as páginas.

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Um Coral que Cantou e Encantou

3 de março, 2006
(Hospedeiros Relutantes, Hóspedes Receosos)
Oh! Como é bom e agradável viverem unidos os irmãos! –Salmo 133:1

Isabel folheava a pilha de questionários que havia trazido da igreja. Seus olhos percorriam os comentários: Parabéns ao Rev. Eliseu pela idéia magnífica!… Ganhei mais duas amigas em Cristo…. Se precisarem de novo, podem contar conosco…. Agora, pessoas de um outro estado estão orando pela salvação do meu marido…. Sempre quis conhecer o Rio e agora já tenho onde me hospedar…. Nunca ri tanto!… Comovida, pensou—“Quando será que vou aprender? Novamente o Senhor abençoou, apesar da minha relutância e pouca fé.”

Sua mente voltou no tempo….

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Posso Me Enfeitar?

3 de março, 2006

É certo usar jóias ou maquiagem? A resposta a esta pergunta continua sendo bastante polêmica para muitas mulheres e moças na igreja cristã. Dentro da nossa denominação, a controvérsia talvez não seja tão grande, pois a maioria usa. Mas, muitas vezes, quando confrontadas por irmãs que se abstêm do uso de adornos, ficamos sem resposta bíblica às suas principais argumentações, mas continuamos com as mesmas práticas. Isto é preocupante.

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