Categoria: ‘Hospitalidade’

Reflexões sobre Hospitalidade e Fraternidade (7)

19 de março, 2008

Hoje vou tocar num assunto mais ou menos tabu entre os pregadores e palestrantes que conheço. Podem até comentar entre si, brincando ou comiserando-se mutuamente, conforme for o caso, mas eles procuram ser cuidadosos no que falam aos outros porque é melhor “sofrer o dano” do que ser “causa de tropeço” por parecer ganancioso, mercenário ou mal-agradecido. Eu, entretanto, tenho observado os efeitos negativos de falta de cuidados nesta área, não tanto nos preletores em si, mas nas suas famílias.

Pretendo tocar aqui na questão de cobrir as despesas daqueles que vêm ministrar ou servir à sua comunidade.

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Reflexões sobre Hospitalidade e Fraternidade (6)

14 de março, 2008

Agora mudarei de “tom” e, como prometi, escrever partindo do ponto de vista da esposa de um preletor que viaja frequentemente. Há alguns meses, Rev. Augustus Nicodemus postou algumas reflexões sobre hospedagem de preletores. Se você estiver pensando em convidar e abrigar algum pregador, palestrante, missionário ou conferencista, visite os seus pensamentos aqui e depois, se quiser, pode voltar para ver os meus.

Vou falar deste assunto, meio cheia de dedos neste teclado, talvez mudando alguns detalhes aqui e ali, na esperança que ninguém se magoe com minhas observações. Nem quero assustar ou desanimar alguém. Gostaria muito que você continuasse (ou começasse) a abrir o seu lar para os servos de Deus chamados para ministrar à sua comunidade. Bom também seria se os ministros convidados sentissem desejo e até necessidade de conhecer outros irmãos na intimidade do seu lar, como seus hóspedes.

Creio que tanto o hospedar quanto o permitir-se ser hospedado são aspectos importantes na confraternização e ministério de irmãos cristãos. E há lugar para aprendermos a lidar com ambos de maneira que possamos gerar situações benéficas e abençoadoras para todos os envolvidos.

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Reflexões sobre Hospitalidade e Fraternidade (5)

9 de março, 2008

Depois de descrever a boa acolhida que desfrutamos numa recente estadia em Manaus e de gastar mais três postagens examinando perspectivas e experiências bíblicas sobre hospitalidade, estou me preparando para deixar as reflexões bíblicas e escrever partindo do ponto de vista da esposa de um preletor que viaja freqüentemente.

De fato, comecei a série escrevendo um texto que ainda não publiquei. Entretanto, percebi que eu precisava consolidar a minha própria compreensão do assunto, para determinar se as minhas impressões e atitudes seriam verdadeiramente bíblicas. Pois o ser humano sempre carrega consigo uma tendência egoísta que o cega para coisas que parecem óbvias para o outro lado de um relacionamento, ou de uma interação. Portanto, comecei a procurar (e compartilhar) um contexto primeiro para que aquilo que eu concluísse fosse confirmado ou modificado para ser mais do que simplesmente “eu acho”. Vejo, agora, que para fazer a transição do teórico para o prático, preciso falar de mais um personagem da Bíblia—o Filemom.

A carta do apóstolo Paulo a Filemom é uma missiva curta, mas rica em detalhes. Permita-me lançar meu “olhar feminino” sobre ela e ir um pouco além da visão lacônica da maioria dos comentaristas masculinos.

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Reflexões sobre Hospitalidade e Fraternidade (4)

27 de janeiro, 2008

Já postei três vezes sobre hospitalidade e ainda não esgotei o assunto! Continuo pesquisando mais personagens hospitaleiras no Novo Testamento. Desta vez, vou partir da menção de um senhor com um nome que é raramente usado hoje em dia—Carpo. Eu, pelo menos, não conheço nenhum Carpo. E você?

Cada vez que escrevo, principalmente quando não tenho as limitações de uma editora “caxias” vigiando a quantidade dos meus toques, ou de minhas palavras, termino escrevendo trechos compridos, muito compridos… Começo com um pensamento básico e uma coisa vai levando a outra…

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Reflexões sobre Hospitalidade e Fraternidade (3)

23 de dezembro, 2007

Já contei sobre a nossa estadia em Manaus, http://www.cronicasdocotidiano.com/?p=143, e depois explorei os exemplos bíblicos ligados a uma mulher sunamita (acolhendo o profeta Eliseu) no Antigo Testamento e a uma senhora chamada Lídia (hospedando Paulo e outros apóstolos) no Novo Testamento. http://www.cronicasdocotidiano.com/?p=153. Vamos continuar…

Você já parou alguma vez para destrinchar as referências a um casal chamado Priscila e Áquila no Novo Testamento?

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Reflexões sobre Hospitalidade e Fraternidade (2)

9 de dezembro, 2007

Enquanto anotava os detalhes da nossa hospedagem em Manaus para comentar no meu blog (ver aqui), fui levada a refletir sobre a hospitalidade de forma mais ampla.

Lembrei-me que, há alguns anos, a nossa igreja em São Paulo teve a experiência de hospedar um conjunto coral formado por 62 membros de uma igreja do estado do Rio. Naquela época, vi-me repentinamente forçada a participar da organização desta acolhida e depois descrevi as minhas impressões e recordações em publicações da nossa igreja e denominação. A história encontra-se neste blog aqui . (Isabel sou eu).

Se ler o relato, perceberá que foi muito difícil conseguir a abertura dos membros da nossa comunidade espiritual à hospedagem de pessoas desconhecidas. Mas Deus visivelmente abriu os corações e os lares deles e derramou bênçãos como ninguém ousou esperar.

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Reflexões sobre Hospitalidade e Fraternidade (1)

29 de novembro, 2007

UMA ACOLHIDA ESPECIAL

Comunicai com os santos nas suas necessidades, segui a hospitalidade. Romanos 12:13

BoasVindas

Recentemente, participamos de uma conferência em Manaus sobre a família. Meu marido foi um dos palestrantes e também intérprete (ocasional) do palestrante principal, que veio dos Estados Unidos. Voltamos edificados e encorajados. Primeiro, pessoalmente motivados a valorizar e a continuar aprimorando o nosso próprio relacionamento, cientes de que a aplicação dos princípios divinos, que vamos descobrindo e redescobrindo, traz benção. E, segundo, coletivamente—com todos os palestrantes presentes em todas as palestras.

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Marta e Maria (e o Que Elas Têm a Ver Comigo?) Parte III

28 de setembro, 2007

Parte de uma Série:

  1. Marta e Maria (e o Que Elas Têm a Ver Comigo?) Parte I
  2. Marta e Maria (e o Que Elas Têm a Ver Comigo?) Parte II
  3. Marta e Maria (e o Que Elas Tem a Ver Comigo?) Parte III

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Na primeira postagem desta série, tentei transmitir um vislumbre do nosso retiro em família (com algumas pessoas “extras”) no fim de junho. Procurei retratar aqueles momentos que ficaram nas nossas memórias como singulares e efêmeros mosaicos sendo formado por 15 pessoas. Éramos parentes e amigos que retomavam o convívio após anos e até décadas de separação.

A maioria de nós já havia se complementado por longos períodos previamente, como elementos de outros mosaicos – escolhidos, polidos e colocados lado a lado com muita criatividade pelo supremo artista divino. Eu com minha irmã, há muitos anos, inseridas numa família holandesa, lá no longínquo Canadá. Ela com seu marido e seus filhos nos EEUU. Eu com os meus no Brasil. Os filhos e noras das duas irmãs, com seus colegas das escolas freqüentadas. Agora estávamos juntos, num casarão em Campos de Jordão—elementos reunidos por um pequeno tempo, depois de serem espalhados por Deus pelo mundo (de dois para três continentes), para se tornarem parte de outros mosaicos em formação e transformação, harmonizando, realçando ou sendo realçado…

Aqueles três dias haviam sido separados, com bastante custo, para possibilitar a criação de mais alguns quadros para serem gravados na nossa memória.

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Marta e Maria (e o Que Elas Têm a Ver Comigo?) Parte II

17 de setembro, 2007

Parte de uma Série:

  1. Marta e Maria (e o Que Elas Têm a Ver Comigo?) Parte I
  2. Marta e Maria (e o Que Elas Têm a Ver Comigo?) Parte II
  3. Marta e Maria (e o Que Elas Tem a Ver Comigo?) Parte III

Há alguns dias atrás, postei uma descrição da experiência que motivou meu estudo do relato a respeito de Marta e Maria que encontramos no livro de Lucas. Agora tentarei compartilhar algumas cogitações sobre estas duas senhoras, especialmente a Marta. O que elas têm a ver com o meu aproveitamento daqueles três dias “em família” em Campos de Jordão? Voltemos à história delas em Lucas 10. Citarei inicialmente a primeira versão bíblica em que li e estudei o texto, em português. E depois mais duas outras.

Devo parar aqui para dar uma explicação. Quando os princípios da Bíblia me vêm à mente, eles chegam numa mistura de versões e línguas. De certo modo, isto enriquece e amplia a minha compreensão. Por outro lado, atrapalha a minha lembrança dos textos quando quero usá-los numa conversa ou estudo. Quando criança, o Espírito Santo primeiro foi iluminando a minha mente com uma antiga tradução em holandês, depois com várias versões em inglês—a da linguagem do Século XVI (King James) e duas mais modernas (NIV e a New American Standard). No português, comecei numa igreja que usava a Almeida Corrigida (13 anos) e depois a Almeida Atualizada (20 anos) (com procuras paralelas na NVI e na Bíblia Viva). Durante estes períodos, minha leitura diária tem sido na versão da época e, portanto, os textos vão se penetrando na minha memória com aqueles termos. Entretanto, muitas vezes, as palavras que me vêm à mente são as da primeira versão que manuseei.

SaudadesdaMinhaIrma

Assim, enquanto eu estava indo e voltando pelos cômodos daquele casarão naquela primeira noite da nossa estadia em Campos de Jordão, agitada e chateada, invejosa e cansada, guardando, arrumando e adiantando para o dia seguinte, a imagem de Marta me veio à mente juntamente com a palavra distraída, e os termos ansiosa e afadigada.

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Marta e Maria (e o Que Elas Têm a Ver Comigo?) Parte I

9 de setembro, 2007

Parte de uma Série:

  1. Marta e Maria (e o Que Elas Têm a Ver Comigo?) Parte I
  2. Marta e Maria (e o Que Elas Têm a Ver Comigo?) Parte II
  3. Marta e Maria (e o Que Elas Tem a Ver Comigo?) Parte III

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Pensei que minha primeira postagem, após este longo período de “férias”, seria sobre a nossa nova vida em conjunto com os pais do meu marido. Já anotei vários pensamentos, mas ainda não finalizei nenhum. Entretanto, algumas pessoas me pediram para completar as reflexões que me vieram à mente em Campos de Jordão sobre as irmãs Marta e Maria. Assim, procurei as anotações que fiz durante aqueles dias e vou ver se ainda consigo fazer com que façam sentido.

Voltemos então ao fim de junho de 2007 quando fomos passar três dias num casarão alugado na periferia daquela cidade. Estes pensamentos vão sair em três partes—a primeira vai relembrar aqueles dias (já terminei esta) e a segunda e terceira postagens falarão sobre o que o relato de Lucas 10 a respeito da esforçada (mas confusa) Marta está me ensinando.

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