Categoria: ‘Minha Própria Família’

Pós-Cirurgia de Tireóide (6) – Completando 2-1/2 Meses

1 de agosto, 2009

Posts anteriores sobre o mesmo assunto, iniciando em 10 de abril de 2009:

  1. Alegrias e tristezas
  2. A bênção que veio através de uma secretária incompetente
  3. Cirurgia de tireóideAtualização
  4. Com cara de “Nanny McPhee”
  5. Pós-cirurgia de tireóide3
  6. Pós-cirurgia de tireóide4
  7. Pós-cirurgia de tireóide5.

Já faz quase dois meses desde a minha última postagem. Neste meio tempo, no dia 17 de junho, nosso novo netinho (agora com sete meses) trouxe seus pais, de Bangladesh, para morar conosco por alguns meses. Uma semana depois, partimos para passar três semanas na América do Norte. Fomos para Los Angeles e Tacoma nos Estados Unidos e para perto de Toronto, no Canadá—minha terra natal. Lá visitamos nosso caçula com sua esposa, meus 4 irmãos e cunhados, sobrinhos e sobrinhas e alguns amigos…

IrmãsTacoma

Com minha única irmã, Nellie. Tacoma, Washington

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Companheirismo no Casamento (4)

9 de junho, 2009

Hoje, nove de junho de 2009, fazemos 36 anos de casados. Acabo de ganhar as lindas flores das fotografias.

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O cartão diz: Querida Betty, Obrigado por 36 anos de felicidade! Solano

Enquanto isto, enviei a minha foto favorita de nós dois para uma amiga.

solanobettySolano e Betty, há tres anos, maio de 2006. Cada dia juntos é um presente de Deus.

Preciso me embelezar para sairmos juntos hoje à noite. (Ainda tenho que escolher um echarpe/xale/lenço para cobrir/proteger as marcas da minha cirurgia. Tenho dúzias, que nunca usava. Será que ainda me tornarei elegante com este novo hábito?)

Tenho dois posts quase prontos, continuando sobre “companheirismo no casamento”. Mas cadê tempo para completá-los?

Abs, Betty

Pós-Cirurgia de Tireóide (5) – Quase Conclusão (Espero!)

3 de junho, 2009

Fiz a cirurgia porque estava com bócio na glândula tireóide. Entretanto, olhando para mim, ninguém notava. Isto porque era “mergulhante”—os nódulos estavam crescendo para dentro e não para fora. Na segunda semana pós-cirurgia, entretanto, se você batesse o olho em mim (e soubesse falar “tireoidês”), você diria logo que eu estava com “bócio”. A área da tireóide continuava mais inchada do que nunca. E dolorida quando mexia com a cabeça. Doía quando bebia água e engolia, especialmente de manhã. O desconforto que estava localizado nas costas migrou para a frente, irradiando do local “mexido” para o lado oposto (o esquerdo agora). Era como se estivesse comprimindo músculos ou nervos. Imagino que era por isto que continuava muito rouca também. Afinal, devia estar igualmente “inflada” para dentro, quanto para fora. Apenas nas últimas três noites é que percebi que estava doendo bem menos para me virar de lado, e que estava “achando canto” sem problemas maiores.

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Flores recebidas alguns dias depois da cirurgia, com vaso e tudo, encomendadas, através da Internet, de Bangladesh

Mãe, damos graças a Deus que tudo correu bem com a sua cirurgia. O Lucas está ansioso para ver você e todo o resto de sua família brasileira… e nós também. Beijos dos seus filhos e do seu netinho. David, Taara e Lucas

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Dia das Mães – 2009 (2)

10 de maio, 2009

Da última vez escrevi como mãe—do lado recebedor do Dia das Mães. Mas também sou filha e como tal saí, como todo mundo, para procurar presentes para minha sogra-mãe. Não é difícil agradar a Mamãe. Ela consegue apreciar o mero fato de um presente ter sido adquirido para ela—fica contente por ser lembrada, examina a embalagem e seus enfeites (tirando a fita durex com todo o cuidado, o papel sem rasgar e depois dobrando e guardando tudo cuidadosamente), preocupa-se que a gente “gastou dinheiro à toa”.

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Depois, ela vê beleza nos mínimos detalhes de cada presente. Entretanto, muito daquilo que recebe acaba sendo guardado numa gaveta por ser “bonito demais para usar” ou porque ela acha que, um dia,

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Dia das Mães—2009

9 de maio, 2009

Hoje nem é Dia das Mães ainda. Muitos ainda estão nos shoppings e nas lojas procurando presentes e presentinhos para sua mãe, sogra, avó…

flores2009

Mas eu já ganhei meu primeiro presente. Acaba de chegar na portaria do nosso prédio um lindo buquê de rosas—encomendado de Bangladesh—para mim. Junto veio um bilhete impresso por algum funcionário da floricultura.

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Alegrias e Tristezas

10 de abril, 2009

Escrito em 08 de abril de 2009.
Muitas coisas têm acontecido com a minha família nessas últimas semanas nas quais não postei nenhum texto. Várias vezes pensei – vou escrever um post sobre isso. Aí as responsabilidades voltavam a pesar, os acontecimentos iam se acumulando e a inspiração se desvanecia no ar.

Ficamos alegres com o noivado da nossa filha no dia 21 de março, com o “rapaz” que já adentrou os nossos corações há muitos anos. O casamento foi marcado

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Somos Avós (2)

3 de janeiro, 2009

Já chegamos ao fim do primeiro dia de vida do nosso neto. Via telefone, Skype e Facebook, já ouvimos a descrição do parto, vimos fotos com e sem a mãe, ouvimos seu choro e assistimos a um filminho de 45 segundos de uma criança com os olhos bem abertos, com a mão debaixo do queixo parecendo um filosofo (puxando ao pai que se formou neste ramo e ao avô brasileiro), fazendo “atchim”, seguindo os movimentos dos dedos do pai, reagindo às cócegas nos pezinhos… Já tenho certeza que ele é o neto mais fofo e mais inteligente do mundo! Gostaria tanto de poder segurá-lo! E de dar um beijo no rosto com expressão embevecida do meu primogênito…

Lembro-me do nascimento do David em Recife, uma experiência tão diferente das mulheres do meu país—onde apenas o marido e a mãe da nova mãe poderiam lhe “visitar” em certas horas e ninguém mais.

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Somos Avós

3 de janeiro, 2009

Daca, Bangladesh, 3 de janeiro de 2008

Nesta noite, às 22:45, horário de Brasília, nasceu Lucas Donovan Portela, nosso primeiro neto. De fato, apesar de eu ainda estar escrevendo no dia 02, o seu aniversário vai ser sempre celebrado no dia 03 de janeiro. Isto, porque seus pais estão no outro lado do mundo, em Daca em Bangladesh, oito horas à nossa frente.

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Uma Herança Espiritual—Parte 2

16 de outubro, 2008

(Crescendo na Fé — Filha de Agricultor mas, também, Filha do Rei)

Ontem passei algumas horas interagindo com o nosso filho mais velho, muito grata porque ele resolveu atualizar a versão do programa em que é feito meu blog. Apesar de eu estar toda orgulhosa por ter aprendido a colocar os meus posts sozinha (e até inserir fotos!), sempre aparecem pequenos ou grandes contratempos.

Somem meus itálicos, desaparecem os espaços entre os parágrafos, coloco uma foto e o texto todo fica centralizado, as informações do lado direito resolvem ir para o fundo da página, conserto tudo e quando gravo volta tudo inteiramente errado novamente…

E já que David mora no outro lado do planeta, muitas vezes tenho que esperar até ele acordar ou voltar ao computador para me acudir. Aí, em dois minutos, ele mexe com o “html” (que eu nem sei bem o que é) e está tudo maravilhoso novamente. Espero que, agora, o programa tenha ficado mais “obediente”.

Betty com 3 anos

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Apenas Seis Palavrinhas

17 de agosto, 2008

A ansiedade no coração abate, mas a boa palavra alegra.—Provérbios 12.25

Alguns dias atrás minha irmã me mandou um e-mail contendo um agradecimento da esposa de um antigo professor nosso. Este senhor acabara de passar três semanas convivendo com a igreja e a família da minha irmã, ensinando, pregando e participando de um sínodo. Foi hospedado e ciceroneado por eles e, agora, estava de volta no seu lar, no outro lado do país. Isso me relembrou do impacto, na minha vida, de seis pequenas palavras, faladas por esta senhora que nunca cheguei a conhecer bem.

Assim, meus pensamentos voltaram ao passado — aos tempos quando estudávamos (meu marido e eu) numa faculdade evangélica nos Estados Unidos. O Dr. Oliver era nosso professor de alguns cursos bíblicos—especialmente Filosofia da Fé Cristã (curso em Teologia Sistemática, usando o livro de Louis Berkhof). Nessa capacidade ele teve um enorme impacto na nossa compreensão das doutrinas reformadas—reforçando aquilo que ambos já havíamos aprendido desde crianças. Professor acessível, conversava bastante com meu marido e apoiou sua ida subseqüente ao seminário. Ele fazia parte do nosso dia-a-dia…

A sua esposa, a que escreveu para minha irmã, por outro lado, raramente aparecia na escola. De vez em quando, assistia a programações especiais. Eu a conhecia de vista, mas, sendo muito tímida, nunca me aproximei dela. Entretanto, um dia, creio que foi no meu segundo ano, ficamos lado a lado e ela começou a conversar comigo. Não me lembro do assunto, nem da ocasião, mas penso que devo ter falado algo que refletia a minha insegurança a respeito da minha aparência – magra, alta, acanhada com as pessoas.

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Alta, Magra e Tímida
Eu (com 12 anos e 1,75m), minha irmã e minha mãe, em 1964

As palavras que ela então falou me marcaram pelo resto da vida. Ela disse que sempre me admirava quando me via e falou: You carry yourself like a queen. (Você se porta como uma rainha.)

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