Categoria: ‘Datas Especiais’

“Feliz dia de los enamorados”—14 de fevereiro

13 de fevereiro, 2010

Meu marido e eu voltamos, há poucos dias, do Chile, onde passamos quatro dias na capital, Santiago. Foram nossas primeiras férias reais em muitos anos—em que saímos sem compromisso algum com emprego, horários, ministério ou família. Foram dias bem agradáveis e escrevi relatos diários para meus familiares. Não pude colocá-los no blog porque fi-los em inglês e não tive, nem tenho, tempo para traduzir tudo.

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Uma coisa que nos chamou a atenção foi que os chilenos celebram o “dia dos namorados” na mesma data que os norte-americanos—no dia 14 de fevereiro (contrastando com os brasileiros que comemoram no dia 12 de junho). Portanto, nos vimos cercados por anúncios, salpicados de corações, sobre “el dia de los enamorados”, com oferecimentos de “regalos” de flores, chocolates, perfumes, eletrônicos, cartões e outros objetos.

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Dia das Mães – 2009 (2)

10 de maio, 2009

Da última vez escrevi como mãe—do lado recebedor do Dia das Mães. Mas também sou filha e como tal saí, como todo mundo, para procurar presentes para minha sogra-mãe. Não é difícil agradar a Mamãe. Ela consegue apreciar o mero fato de um presente ter sido adquirido para ela—fica contente por ser lembrada, examina a embalagem e seus enfeites (tirando a fita durex com todo o cuidado, o papel sem rasgar e depois dobrando e guardando tudo cuidadosamente), preocupa-se que a gente “gastou dinheiro à toa”.

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Depois, ela vê beleza nos mínimos detalhes de cada presente. Entretanto, muito daquilo que recebe acaba sendo guardado numa gaveta por ser “bonito demais para usar” ou porque ela acha que, um dia,

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Dia das Mães—2009

9 de maio, 2009

Hoje nem é Dia das Mães ainda. Muitos ainda estão nos shoppings e nas lojas procurando presentes e presentinhos para sua mãe, sogra, avó…

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Mas eu já ganhei meu primeiro presente. Acaba de chegar na portaria do nosso prédio um lindo buquê de rosas—encomendado de Bangladesh—para mim. Junto veio um bilhete impresso por algum funcionário da floricultura.

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Homenagem a uma Mãe em 1956

4 de maio, 2009

Nas caixas de recordações da minha sogra, Valderez, tem duas folhas de papel bem escurecidas com o seguinte registro nas costas. 1956. Homenagem à minha mãe. Conversando com ela, soube que são um rascunho de algo que copiou num papel bonito e enfeitou artisticamente para dar de presente para sua própria mãe no Dia das Mães.

Posteriormente, o texto já foi lido em reuniões de mulheres e em igrejas, como também publicado—mas ela não lembra mais onde… De certo, a sua própria mãe se sentiu valorizada pelas palavras da filha, então com 32 anos.

A mãe da Dona Valderez era chamada de “Mocinha”. Casou-se aos 16 anos com um pastor viúvo,

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A Minha Vida Ficou Mais Florida (10)

12 de maio, 2008
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Olhem o que recebi na sexta-feira! Com um lindo recado para mim do meu primogênito, longe de mim, no outro lado do mundo, em Bangladesh. Serviu para enfeitar a sala do almoço do Dia das Mães com a metade da família que continua no Brasil (e com mais alguns “sogros”–atuais ou futuros–dos filhos). Tenho tantas bênçãos para agradecer! E estas flores são um bom lembrete da importância de perceber beleza e de transmitir carinho, nos dias bons e nos dias ruins.

Betty

De Geração a Geração—Lembrando da Minha Mãe

10 de maio, 2008

Amanhã, além do Dia do Senhor, vamos celebrar o Dia das Mães. Isto, é claro, me faz recordar a minha mãe. No fim de julho, já serão 20 anos que ela partiu. E falta pouco mais de um ano para eu chegar à idade que ela tinha na nossa despedida. De certo modo, era nova ainda quando faleceu… Nunca chegou a ser legalmente classificada como idosa…

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Três Gerações, Gertrude, Betty, Grace (1983)

Quando morávamos em Recife, a igreja tinha um costume. No dia das mães, senhoras da auxiliadora ficavam na porta, distribuindo cravos. Cravos brancos para as pessoas cuja mãe já era falecida. Cravos vermelhos para mãe viva. Eu sempre pregava o vermelho no peito, alegremente, imaginando que faria isto por muitos anos ainda. Afinal, até as minhas avós continuavam vivas.

Não morávamos mais em Recife na primeira vez que celebrei o segundo domingo de maio depois do seu falecimento. Lembro-me de ter visualizado mentalmente a ação de escolher e colocar o cravo branco. Estava feliz, por um lado, por não ter que fazer isto de fato. Estava triste, por outro lado, por não poder externar a minha saudade. Mas eu tinha quatro filhos me homenageando do seu jeito infantil. E possuía uma maravilhosa sogra que, há anos, me tratava como filha….

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Felicidade e Gratidão

31 de dezembro, 2007

31 de dezembro. Estamos no último dia do ano de 2007. Foi um ano cheio de desafios e lutas, mas também de bênçãos incontáveis. Termina com alegria. Nosso filho caçula chegou hoje dos EUA para passar 15 dias conosco. Faz um ano que a gente não se vê.

Estou alegre. O pai dele também. E Vovô. E Vovó. E a irmã. E o irmão. Só falta o irmão mais velho que mora na Ásia. Mas já aprendi a não exigir TUDO ou TODOS para ser grata a Deus. Além disto, vivo numa época de e-mails, chats, fotos e vídeos digitais e telefones VOIP. Assim, as possibilidades de “aproximação” intelectual, emocional e visual são muito maiores do que antigamente. Entretanto, não existe nada melhor do que poder tocar e abraçar, ficar lado a lado, conversar olho no olho, observar expressões e gestos e deleitar-se no vai-vem das conversas no grupo familiar.

Neste ano também, meus sogros vieram de Recife e agora estamos residindo juntos. Fazia quase 20 anos que morávamos distantes, vendo-nos apenas em visitas esporádicas. Registro aqui o privilégio do companheirismo de mãe e filho e também a beleza da natureza de Deus que estavam admirando.

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Ficamos encantados toda vez que a chuva cai nas “flores-do-Natal” que colocamos para enfeitar as janelas da nossa sala. Numa dinâmica diferente do que acontece com outras plantas, as gotas sempre parecem diamantes. Para mim, estas duas imagens representam um vislumbre da perfeição do céu que nos espera, em termos de relacionamento e de ambiente.

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Que, no ano vindouro, você também possa perceber a beleza que lhe cerca e saber que é presente de Deus não apenas para aquele momento mas, também, uma fraca antevisão da glória eterna que será nossa para gozar eternamente, juntamente com todos aqueles que lhe servem e adoram, se vivermos de acordo com as exigências e instruções do livro que Ele nos legou.

Feliz 2008!
Betty

Espelhando e Espalhando a Luz de Deus

25 de dezembro, 2007

Tenho móbiles de estrelas pendurados nas janelonas da sala do nosso “novo” apartamento. Gostei tanto deles que saí para comprar mais alguns (na CEAGESP–São Paulo, Box 31-B e 62-B) para dar para amigos e amigas no Natal, acompanhados por esta “poesia”.

Natal de 2007

Uma estrela delicada
balança suavemente
na brisa
da janela
da minha casa.

Uma estrela?
Sim, uma estrelinha—
habilidosamente criada
de pedacinhos de espelho
colados num isopor.

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Novo Ano—Novos Começos, Tempo da “Faxina Anual”…

29 de janeiro, 2007

2007. Antes de chegar ao fim de janeiro, quero compartilhar uma espécie de febre que sempre me aparece no início deste mes — o primeiro do ano — aquele dos novos começos e resoluções. No meu caso, depois das festividades do fim de dezembro, me dá vontade de limpar, arrumar, re-organizar… Chega a hora de guardar a árvore, as decorações, os cartões, o papel, os laços… E, mais ainda, os presentes—especialmente, porque meu aniversário também foi em dezembro. É lá vou eu, esvaziando e ajeitando guarda-roupas, cômodas e armários, para acomodar tudo que recebemos.

Uma vez que começo, parece não ter mais fim. Primeiro vem os produtos de beleza. É impressionante como consigo juntar um monte de produtos que não servem para mim ou para meu marido (ou que são deixados para trás por nossos filhos ou parentes ou pelos hóspedes que passam por nossa casa–e eu sou bem simples—quase tudo que uso pode ser encontrado na farmácia da esquina!) O local dos produtos de beleza e higiene pessoal está encostado ao das sobras dos remédios. Então vejo as validades deles e procuro criar espaço para os novos que certamente virão. Aí vem um amontoado de caixinhas e vidrinhos, guardados porque “ainda podem servir para alguma coisa”… E as centenas de sacolas de plástico e de papel… Depois vêm as roupas. E lá vou eu, examinando, testando, avaliando, lavando, remendando, redobrando. Ao meu lado, fica uma caixa que vai se enchendo, pouco a pouco. Sobra uma satisfação dupla—tanto por ver o ambiente limpo e organizado, quanto pela oportunidade de alegrar outras pessoas com as coisas que nos são supérfluas ou inúteis.

Quando eu era menina e moça, numa fazenda no Canadá, algo parecido acontecia na primavera.

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Uma Rua Iluminada pelo Amor (Natal)

19 de março, 2006

Assim brilhe também a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus. –Mateus 5:16

Enquanto dirigia, Isabel observava os hóspedes que estava levando ao aeroporto. Karen e Ben haviam juntado os reais, em notas e moedas, da sua bolsa e bolsos. Agora Ben contava tudo. Ao terminar, retirou uma cédula. Quando pararam no sinal, Ben entregou-lhe um envelope com o restante.

–‘Bel, nós fomos tão bem atendidos aqui no Brasil! Acabamos gastando nem a metade daquilo que havíamos planejado. Assim sobraram muitos dos reais que trocamos por dólares ao chegar. Conversei com a Karen e oramos, ontem à noite, e resolvemos deixar isto com você para investir na “sua rua”.

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