Reflexões sobre Hospitalidade e Fraternidade (4)

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Já postei três vezes sobre hospitalidade e ainda não esgotei o assunto! Continuo pesquisando mais personagens hospitaleiras no Novo Testamento. Desta vez, vou partir da menção de um senhor com um nome que é raramente usado hoje em dia—Carpo. Eu, pelo menos, não conheço nenhum Carpo. E você?

Cada vez que escrevo, principalmente quando não tenho as limitações de uma editora “caxias” vigiando a quantidade dos meus toques, ou de minhas palavras, termino escrevendo trechos compridos, muito compridos… Começo com um pensamento básico e uma coisa vai levando a outra…

Paulo, já idoso e preso por sua fé numa cadeia na cidade de Roma, estava preocupado com o frio do inverno que se aproximava. Portanto, escreveu para Timóteo em Éfeso e pediu para que ele fosse buscar a capa que havia deixado na casa de Carpo em Trôade (a uma distância de uns 200 quilômetros) e que aproveitasse para pegar os livros e os pergaminhos também. E que viesse logo para Roma! Quando vieres, traze a capa que deixei em Trôade em casa de Carpo, bem como os livros, especialmente os pergaminhos… Apressa-te a vir antes do inverno. (2 Timóteo 4.13, 21).

Raciocinem comigo sobre este pequeno recado. Como será que estes objetos acabaram guardados na casa deste senhor? Pesquisando, confirmei que Paulo esteve em Trôade pelo menos três vezes (Atos 16.8 e 20.5; 2 Coríntios 2.12). E fiquei pensando. Será que, na sua última visita, quando partiu do lugar em que se alojava, Paulo concluiu que estava levando coisas demais e que precisava viajar mais light? Pois ainda não existiam as malinhas com rodas que nos ajudam tanto hoje em dia. Nem havia as mochilas de tecido leve e cheias de compartimentos tão utilizadas atualmente por viajantes. Será, portanto, que ele deixou o pacote de propósito prevendo o calor do verão e no anseio de viajar rapidamente. Ou será que não foi de propósito, de jeito nenhum, e que ele esqueceu esta parte preciosa dos seus pertences na casa do seu hospedeiro na pressa de partir?

Afinal, quem era este hospedeiro? O que podemos saber sobre ele ou ela? Se presumirmos que as coisas foram deixadas para trás quando Paulo esteve em Trôade na volta da sua terceira viagem missionária, podemos ir ao texto para procurar indícios sobre o anfitrião daquela visita. Naquela vez, Paulo chegou lá de barco, vindo de Filipos de Macedônia, a caminho de Jerusalém. Estava acompanhado de Lucas (pois este escreve na primeira pessoa do plural: navegamos, fomos, passamos…). Lucas também conta que sete outros companheiros zarparam de Filipos antes deles e que já estavam esperando lá. Entre estes estava o Timóteo—aquele que recebeu a incumbência de ir buscar a capa e os livros.

Lendo o relato em Atos 20, podemos deduzir que a casa do hospedeiro era bem grande, pois Lucas nos dá a impressão que os integrantes do grupo (pelo menos nove pessoas) permaneceram todos juntos (fomos ter com eles naquele porto, onde passamos uma semana). Além disto, sabemos que havia lugar para mais pessoas, pela descrição de um acontecimento interessante que ocorreu durante a reunião que tiveram no último dia da sua estadia, no primeiro dia da semana—no dia de partir o pão.

O texto fala de nós (estando nós, estávamos) e de outras pessoas (exortava-os, conduziram, sentiram-se). Inferimos, portanto, que tinha gente presente que não fazia parte do grupo que viera. Tanta gente, de fato, que até a janela ficou servindo de assento para um rapaz chamado Êutico, e este entrou no relato porque caiu dela. Se tivesse sido uma janela do andar térreo, a história poderia ter sido diferente, mas ele tombou, adormecido, do terceiro andar!

Hoje em dia, vivemos em meio a edificações grandes. Eu mesma já morei no 24º andar e já estive em andares bem mais altos. Para nós, portanto, uma construção com três andares é um “predinho”. Mas, naquele tempo, três andares era grande coisa!

Ou não? Será que não pode ter sido um predinho bem estreitinho, porque talvez o dono dele herdou apenas um pedacinho pequeno de terra e resolveu construir para cima para poder caber a família toda—como vemos em muitas das nossas comunidades carentes? Existe, entretanto, um outro detalhe que parece indicar diferentemente. Lucas nos diz que havia muitas lâmpadas no cenáculo onde estávamos reunidos. Se o cenáculo fosse pequenino, não precisariam de muitas lâmpadas. Assim, a impressão que tenho é que Paulo, Lucas, Timóteo e os outros estavam numa mansão de (pelo menos) três andares.

Terceiro andar 1. Ouvi este mesmo andar mencionado em relação a uma outra queda… Faz pouco tempo que um lavador de janelas caiu do 47º andar em Nova Iorque e sobreviveu. Toda vez que passava no noticiário, o locutor citava uma “estatística” fornecida por um cirurgião do hospital em que ele estava internado, em que mais de 50% das pessoas que levam uma queda somente do terceiro andar, morrem. Imagine do 47º! Êutico estaria entre estas… Mas também estaria entre os números daquelas que sobrevivem (como o Sr. Moreno que está se recuperando devagar por meio de inúmeras cirurgias), mas numa situação bem melhor, pois levantou-se inteiramente recuperado quando Paulo inclinou-se sobre ele e o abraçou.

Terceiro andar 2. Houve uma época, quando nossos quatro filhos ainda eram crianças, em que passávamos todas as férias no terceiro andar de um prédio na praia de Itamaracá, em Pernambuco. Quando Vovó nos visitava, ela estava sempre vigiando e alertando para não se aproximarem das janelas, para não se encostarem nas grades da varanda… Ela vivia muito preocupada que um deles fosse se “espatifar” no chão. A nossa família, portanto, sabe bem a distância da qual o Êutico caiu.

Por que estou falando disto? Pois é, você já parou para pensar em como o incidente da queda de Êutico deve ter sido traumático para os donos da casa em que todos se encontravam? Imaginem alguém se acidentando e morrendo na sua casa! Já lhe ocorreu alguma vez que acidentes são um risco que precisamos assumir quando cultivamos a hospitalidade?!

Lucas nos diz que no primeiro dia da semana, estando nós reunidos com o fim de partir o pão, Paulo, que devia seguir de viagem no dia imediato, exortava-os e prolongou o discurso até à meia-noite. Portanto, sendo o último dia antes da partida projetada, Paulo tinha muito para dizer. De fato, ele conversou com alguns até o amanhecer. Mas, lá para meia-noite, já tinha gente bem cansada no grupo, e um deles, um jovem chamado Êutico, adormeceu e caiu.

Quem terá sido o Êutico, este rapaz que, sem querer, causou tão grande transtorno para os donos da casa e para todos os presentes? Creio que ele deve ter tido o entusiasmo e o zelo típicos da sua faixa de idade. Uma grande vontade de estar presente neste raro momento, de ouvir e de aprender, de participar na comunhão e na confraternização com adultos que admirava, de preparar-se melhor para servir ao único Deus numa cidade e sociedade idólatra…

E desconfio que havia um outro elemento presente na personalidade dele, que também faz parte da adolescência (e que permanece em muitos adultos, especialmente homens, até depois desta fase). Era um gostinho pela aventura—aquele prazer em desafiar o perigo, de se arriscar, ainda que desnecessariamente…

Um dos nossos filhos, enquanto adolescente, evidenciou esta característica quando recebeu dois dias de suspensão da escola, exatamente por ter desafiado o perigo da altura. Enquanto a bibliotecária estava distraída, ele saiu pela janela de um lado do prédio e andou pelo parapeito externo, no primeiro andar, até re-entrar pelo outro lado. Obviamente, a administração do colégio não compartilhou da admiração dos colegas…

Eu fiquei horrorizada. Seu pai, entretanto, apesar de se manter sério diante dele, me disse que isso era coisa de jovem mesmo—que se este fosse o maior delito dele, a gente deveria levantar os braços e dar graças a Deus… Afinal, ele era atleta e o parapeito era largo…. E contou a história rindo para seus amigos, que ficaram compartilhando as suas próprias estripulias naquela idade….

Assim, imagino Êutico se posicionando na beirada da janela, balançando as pernas enquanto encostava-se no lado, secretamente contente com sua astúcia por ter encontrado um lugar onde entrava uma brisa e onde ele podia fugir do calor, do cheiro e da fumaça das lamparinas. Pouco se importava com o fato que era um local potencialmente perigoso, lá nas alturas….

Imagino a mãe de Êutico olhando preocupada do outro lado do cenáculo, tentando fazer contato visual no semi-escuro esfumaçado e pensando—Quando é que este menino vai criar juízo?! Quero tira-lo dali, mas vou atrapalhar se me espremer entre todas estas pessoas para chegar lá!

E, talvez, a dona da casa cutucando o dono e sussurrando—Você não acha que deveria proibí-lo…? E ele respondendo—Deixe, mulher. É Êutico. Ele já é bem grandinho e está com o melhor assento de todos! E aí todo mundo voltando às atenções para Paulo, até o horror do momento da queda…

Colocando-me no lugar daqueles anfitriões, certamente desnorteados e aflitos com a repentina morte de um rapaz promissor, lembro-me de uma vez em Manaus quando oferecemos a casa, com o quintal, para as crianças da nossa igreja (a maioria não tinha muitas posses) desfrutarem de um dia de brincadeiras e atividades. Não havia passado nem dois minutos quando houve uma grande gritaria. Corri naquela direção e cheguei a tempo de pegar um menino de uns seis anos dos braços da senhora que havia pulado na piscina para salvá-lo! O coitadinho nunca havia visto uma piscina de perto e ficou tão empolgado que pulou nela de roupa e tudo, sem perceber que era funda, e sem saber nadar! Felizmente, uma das professoras estava bem ao lado e conseguiu salvá-lo.

Quando saiu a água que havia engolido, vestimos o menino com as roupas de algum filho nosso e logo ele estava brincando de novo. Mas eu fiquei muito impressionada e trêmula! Aquilo que era para ser um dia de grande alegria, quase havia se tornado em tragédia! A nossa generosidade teria sido um convite à morte! Nem por isso, paramos de abrigar estes eventos, mas vocês podem ter certeza que tinha gente de plantão para vigiar não somente a piscina, mas também as enormes árvores que sempre pareciam seduzir os meninos para subir nelas.

Ainda existe um risco adicional hoje em dia! Eu já soube de um caso onde uma criança se machucou acidentalmente numa festa de aniversário e os pais processaram a sua escola dizendo que esta era responsável porque o convite havia sido distribuído na sala de aula entre os coleguinhas. Não sei bem porque optaram em culpar a escola em vez do que os pais do aniversariante. Mas imagino que logo, logo devem aparecer pais e responsáveis que irão acionar outros pais ou até igrejas por acidentes em festinhas, atividades ou brincadeiras oferecidas e promovidas num espírito cristão e caridoso.

Nós, cristãos, temos que incluir os possíveis perigos, acidentes e imprevistos nas nossas orações e estarmos cientes que podem existir “irmãos”, ou beneficiários da nossa boa vontade, que abrirão mão de qualquer gratidão ou apreciação que normalmente poderiam sentir, ou do perdão ou tolerância que poderiam conceder… Que não terão escrúpulos em levar-nos ao tribunal se enxergarem a possibilidade de enriquecimento por vias “legais”. E ai de nós se nos incluirmos neste grupo, esquecendo-nos do mandamento de sofrer o dano, especialmente quando estamos lidando com os filhos de Deus (1 Coríntios 6). (Falo aqui de ocorrências acidentais, nas quais não houve intenção de prejudicar ou crime).

Pela misericórdia de Deus, os anfitriões daquela casa em Trôade, então, tiveram o privilégio inesperado de presenciar um milagre. Pelo poder divino através de Paulo, o rapaz que foi levantado morto, viveu novamente. Então conduziram vivo o rapaz e sentiram-se grandemente confortados. Paulo, no entanto, subindo de novo, partiu o pão e comeu, e ainda lhes falou largamente até ao romper da alva. E assim partiu.

Interessantemente, o grupo se dividiu de novo, por um curto período. Lucas relata que embarcamos e navegamos para Assôs, onde devíamos receber a Paulo, porque assim nos fora determinado, devendo ele ir por terra. Eles se reuniram novamente em Assôs e ficamos sabendo que Paulo se apressava com o intuito de passar o dia de Pentecostes em Jerusalém, caso lhe fosse possível.

Percebemos assim um Paulo que partiu correndo da casa dos seus anfitriões. Por alguma razão, ele precisava fazer o percurso entre Trôade e Assôs a pé e ele tinha que chegar em tempo de pegar o barco novamente. Pode ser que ele pediu a algum dos companheiros (Timóteo?) para levar os pertences mais pesados dele até a embarcação e que este se esqueceu. Ou que estes partiram um pouquinho antes e quando ele percebeu o peso e o volume das coisas já era tarde demais para enviá-las através deles.

Vai ver que a dona da casa era tão organizada que ela havia guardado tudo fora do alcance do povo que encheu a casa naquela noite e, em meio àquela confusão e da falta de dormir adequadamente, a existência do pacote simplesmente fugiu da lembrança dela e Paulo não notou a sua falta até que era tarde demais. Assim, Paulo viajou desprovido de uma importante proteção contra o frio, sem os escritos valiosos que usava para pesquisa e para comprovação da sua mensagem e sem “papel” para escrever as suas cartas.

Ou pode ser que Paulo deixou seus preciosos livros e capa com seus hospedeiros, já de propósito. Por conhecer seu amor a Deus e sua disposição generosa e cuidadosa… Por saber que eles cuidariam tão bem dos seus pertences quanto haviam tomado conta dele. Esperando voltar logo ou enviar um portador, como estava fazendo agora…

Você já deve estar esperando o momento em que vou anunciar que eu penso que Carpo foi o anfitrião desta casa que hospedou Paulo e seus companheiros e que abrigou os encontros com os irmãos em Trôade. Afinal, foi falando de Carpo que comecei esta postagem. Ao mesmo tempo, deve estar se perguntando como é que cheguei a esta conclusão.

Pois é, para mim, é inteiramente razoável que a pessoa que guardou a capa e os livros seja a mesma que hospedou seu dono. E este pensamento me veio logo que li o texto, quando me ocorreu que temos vivido uma experiência quase paralela. Durante uma porção de anos, mantivemos uma gaveta ou uma caixa onde guardamos as roupas de frio e outros bens de um casal de missionários do Amazonas. Por ele estar concluindo vários cursos, eles tiveram que vir quase anualmente para cá. Em algum momento percebemos que seria de grande ajuda para eles, a liberação dos 20 quilos de bagagem, permitidos a cada um nos vôos, para transportar os objetos que lhes seriam realmente úteis no destino (livros, remédios, itens ofertados para o trabalho, presentes…). E assim, virou hábito eles deixarem seus agasalhos e “extras” conosco.

Eles confiavam em nós para zelar por estes pertences—protegendo-os de pessoas ou de crianças curiosas, de traças, mofo, e sujeira. Assim, eu colocava tudo em plástico, adicionava bolinhas de naftalina e guardava num local específico, longe da umidade e de difícil acesso… Quando eles estavam prestes a vir, os sacos eram retirados, a naftalina descartada e as roupas penduradas no ar ou lavadas, conforme a necessidade. Tornamo-nos uma espécie de base para eles—recebendo itens no correio antes da sua chegada, procurando coisas para eles levarem… De fato, já era assim em Manaus também, com outras famílias missionárias que trabalhavam rio acima, mas lembrei-me primeiro deste exemplo porque trata especificamente com a proteção contra o frio—as capas deles.

No nosso caso, o fato de sermos “hospedeiros” das suas roupas e pertences implicava em duas coisas. Que eles haviam saído da nossa casa… E que eles pretendiam voltar para a nossa casa… Havia crescido uma intimidade entre nós em que a nossa hospitalidade tornara-se espontânea e automática e a sua estadia conosco virara natural e esperada. A sua volta, bem-vinda, era garantida ainda quando a presença deles era reclamada por muita gente.

Seguindo este raciocínio, o “hospedeiro dos pertences” normalmente é a pessoa que acolheu, e quem acolherá, o dono deles. Carpo estava com a capa e os livros. A conclusão mais óbvia, portanto, seria a de que ele já havia hospedado seu dono e que esperava hospedá-lo novamente.

De fato, não podemos saber com certeza se o relato de Atos 20 realmente aconteceu na casa de Carpo. Mas podemos olhar aquele hospedeiro de Paulo e aprender algumas coisas, não apenas sobre os benefícios recíprocos da hospitalidade (ele pode observar a Paulo e aprender dele e dos outros durante uma semana, além de presenciar um milagre), mas também sobre os custos e os riscos envolvidos. Os possíveis contratempos, especialmente quando trabalhamos com a imprevisibilidade e a impetuosidade de jovens, não devem nos assustar ou fazer com que negligenciemos a possibilidade de abençoar outros com as nossas casas, talentos, tempo e bens. Nem sempre as coisas vão sair como esperamos, planejamos ou sonhamos. Mas Deus estará trabalhando—através e apesar de nós.

Daquilo que sabemos com certeza sobre o Carpo—que ele se dispôs para zelar pelos pertences de Paulo—podemos perceber a importância do nosso apoio aos missionários que passam por nossas cidades, seja esporádica ou regularmente. Eles precisam de uma base, um lugar que fornece os confortos de um lar e mais ainda… Um canto para largar o excesso da sua bagagem quando visitam outras igrejas. Um espaço para descansar—sem precisar de cuidar de refeições, de lavar e passar roupas, de faxinas… Uma família disposta a “adotar” suas crianças durante encontros mais complicados… Um veículo ou caronas para se locomover… Assistência para que não precisem ficar adiando consultas médicas e tratamentos por falta do dinheiro que ninguém ainda ofertou…

Numa igreja que é “corpo”, muitos contribuem para uma causa, cada um de maneira diferente. Enquanto escrevia, refleti sobre o casal das roupas de frio. Fiquei pensando sobre o fato que não somos mantenedores regulares deles. Como seus hospedeiros, tentamos preencher algumas das suas necessidades, tanto as de hospedagem quanto outras emergenciais—mas é uma ajuda esporádica pois já temos vários outros compromissos. Mas eu sei que, neste espaço de tempo, entre uma visita e outra, eles estão fazendo um belo trabalho lá longe e que contam com o apoio mensal de outros irmãos.

Em todo lugar que Paulo ia, apenas umas poucas pessoas ou famílias podiam lhe hospedar. Mas outras se esforçaram para ajudar financeiramente, dando e enviando ofertas. Na sua carta aos Filipenses (4.15-18), ele escreveu, Quando parti da Macedônia, nenhuma igreja se associou comigo no tocante a dar e receber, senão unicamente vós outros; porque até para Tessalônica mandastes, não somente uma vez, mas duas, o bastante para as minhas necessidades… Recebi tudo, e tenho abundância; estou suprido, desde que Epafrodito me passou às mãos o que me veio da vossa parte, como aroma suave, como sacrifício aceitável e aprazível a Deus.

Talvez você não tenha uma casa para oferecer, um veículo para emprestar, ou muito tempo para investir. Mas você pode designar uma parte do seu salário todo mês e encaminhá-la para algum missionário que você admira, através da tesouraria da igreja ou por depósito em conta. Ainda que seja pouquinho, o seu apoio regular vai ajudá-lo a assumir compromissos e trabalhar com mais firmeza nos projetos que ele foi enviado para realizar. Existem muitas outras maneiras criativas para ajudar—mas só vamos identificá-las se estivermos envolvidos.

Vamos re-avaliar os nossos compromissos com a obra de Deus? Eu e você? Temos certeza que aquilo que fazemos e doamos, seja em termos de hospitalidade ou de generosidade pode ser classificado como sacrifício e não sobra? Como sacrifício aceitável e aprazível a Deus? Deixo com vocês a promessa imediatamente seguinte—E o meu Deus, segundo a sua riqueza em gloria, há de suprir em Cristo Jesus, cada uma de suas necessidades. (Filipenses 4.19). (As Reflexões continuam aqui.)
Betty

Um Comentário a “Reflexões sobre Hospitalidade e Fraternidade (4)”

  1. Daniel Portela disse:

    Esses seus filhos problemáticos… 🙂

    bjs,

    daniel

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