Arquivo de 2008

A Minha Vida Ficou mais Florida

30 de março, 2008

Já comentei de passagem que meus sogros vieram de Recife para morar conosco em São Paulo em agosto de 2007. Alugamos um apartamento um pouco maior e juntamos os nossos pertences nele. Um dia quero compartilhar mais sobre vários aspectos desta nova experiência, tanto do ponto-de-vista deles quanto do nosso. Mas hoje pretendo contar um pouco sobre uma faceta bem agradável desta convivência. Pois, convivendo com Mamãe, A MINHA VIDA FICOU MAIS FLORIDA.

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Reflexões sobre Hospitalidade e Fraternidade (7)

19 de março, 2008

Hoje vou tocar num assunto mais ou menos tabu entre os pregadores e palestrantes que conheço. Podem até comentar entre si, brincando ou comiserando-se mutuamente, conforme for o caso, mas eles procuram ser cuidadosos no que falam aos outros porque é melhor “sofrer o dano” do que ser “causa de tropeço” por parecer ganancioso, mercenário ou mal-agradecido. Eu, entretanto, tenho observado os efeitos negativos de falta de cuidados nesta área, não tanto nos preletores em si, mas nas suas famílias.

Pretendo tocar aqui na questão de cobrir as despesas daqueles que vêm ministrar ou servir à sua comunidade.

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Reflexões sobre Hospitalidade e Fraternidade (6)

14 de março, 2008

Agora mudarei de “tom” e, como prometi, escrever partindo do ponto de vista da esposa de um preletor que viaja frequentemente. Há alguns meses, Rev. Augustus Nicodemus postou algumas reflexões sobre hospedagem de preletores. Se você estiver pensando em convidar e abrigar algum pregador, palestrante, missionário ou conferencista, visite os seus pensamentos aqui e depois, se quiser, pode voltar para ver os meus.

Vou falar deste assunto, meio cheia de dedos neste teclado, talvez mudando alguns detalhes aqui e ali, na esperança que ninguém se magoe com minhas observações. Nem quero assustar ou desanimar alguém. Gostaria muito que você continuasse (ou começasse) a abrir o seu lar para os servos de Deus chamados para ministrar à sua comunidade. Bom também seria se os ministros convidados sentissem desejo e até necessidade de conhecer outros irmãos na intimidade do seu lar, como seus hóspedes.

Creio que tanto o hospedar quanto o permitir-se ser hospedado são aspectos importantes na confraternização e ministério de irmãos cristãos. E há lugar para aprendermos a lidar com ambos de maneira que possamos gerar situações benéficas e abençoadoras para todos os envolvidos.

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Reflexões sobre Hospitalidade e Fraternidade (5)

9 de março, 2008

Depois de descrever a boa acolhida que desfrutamos numa recente estadia em Manaus e de gastar mais três postagens examinando perspectivas e experiências bíblicas sobre hospitalidade, estou me preparando para deixar as reflexões bíblicas e escrever partindo do ponto de vista da esposa de um preletor que viaja freqüentemente.

De fato, comecei a série escrevendo um texto que ainda não publiquei. Entretanto, percebi que eu precisava consolidar a minha própria compreensão do assunto, para determinar se as minhas impressões e atitudes seriam verdadeiramente bíblicas. Pois o ser humano sempre carrega consigo uma tendência egoísta que o cega para coisas que parecem óbvias para o outro lado de um relacionamento, ou de uma interação. Portanto, comecei a procurar (e compartilhar) um contexto primeiro para que aquilo que eu concluísse fosse confirmado ou modificado para ser mais do que simplesmente “eu acho”. Vejo, agora, que para fazer a transição do teórico para o prático, preciso falar de mais um personagem da Bíblia—o Filemom.

A carta do apóstolo Paulo a Filemom é uma missiva curta, mas rica em detalhes. Permita-me lançar meu “olhar feminino” sobre ela e ir um pouco além da visão lacônica da maioria dos comentaristas masculinos.

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ESFORÇO RECONHECIDO

1 de março, 2008

São Paulo, 29 de fevereiro de 2008

Querida V—-:

Nesta semana, celebramos o seu aniversário. É uma data importante, especialmente porque você está iniciando uma nova década na sua vida e colocando um zero no fim dos dois dígitos que compõem o número da sua idade. Sabendo que é uma passagem meio traumática para qualquer mulher, quero lhe fazer uma pequena homenagem por tudo que é e que tem sido para nossa família e, tenho certeza, para muito mais pessoas durante este período que Deus lhe deu vida e permitiu viver.

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De vez em quando tenho tido vontade de escrever no meu blog, dando graças a Deus pelas pessoas que Ele tem permitido entrar no nosso lar para nos ajudar.

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MULHER MARAVILHA?

16 de fevereiro, 2008

Recentemente, uma amiga me encaminhou um e-mail, em inglês. Era algo que estava rodando na Internet entre as mulheres da família dela. Achei-o interessante, copiei (para tirar aquelas linhas laterais que tanto atrapalham a leitura), fiz uma pequena introdução e re-enviei-o (algo que raramente faço) para minha irmã, minha filha, minhas cunhadas e algumas sobrinhas. Coloquei um “bcc” (cópia cega) para meu marido. Quando vi, ele já havia feito a sua própria adaptação e mandado para maridos amigos. Apreciei a conclusão que ele colocou, e a sua vontade de ser sensível ao assunto.

À noite, fiz a tradução para o português e tentei “desamericanizar” algumas coisinhas. Creio que 99% das mulheres irão se reconhecer nesta “Mamãe”, pelo menos em alguns detalhes do seu dia-a-dia, ainda que algumas de nós tenham o privilégio de delegar ou compartilhar certas tarefas.

Colocarei a mensagem agora, primeiro na sua “forma feminina” (com a introdução citada acima) e, em seguida, com sua “conclusão masculina.” Depois farei mais alguns comentários. Eis o texto…

(Para as mulheres da minha família: Sei que nós todas temos maridos fenomenais, mas penso que vocês talvez gostem de ler isto, e depois agradecer a Deus pela sua capacidade de coordenar muitas tarefas simultaneamente (multitasking) e pela energia que Ele lhes dá. Que possamos sempre entender que Ele espera que usemos estes dons em amor e gratidão a Ele, e para Sua glória, ainda quando os nossos esforços não forem percebidos ou apreciados pelos beneficiários imediatos. ☺

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Evitando?… Ou Aprendendo a Apreciar?…

4 de fevereiro, 2008

Faz tempo que não publico uma “Crônica de Isabel” (tem uma coleção de crônicas sobre ela postada nos arquivos de março e abril de 2006). Aqui vai uma, para matar as saudades…

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Ela é uma senhora baixinha com o rosto bem redondo. A testa parece grande pois os longos cabelos grisalhos foram puxados e amarrados por trás da cabeça. Uma tiara da mesma cor ajuda a segurá-los no lugar. A roupa é simples, mas limpa. Assídua nos cultos, sempre se senta bem na frente. Isabel imagina que ela não sabe ler pois nunca manuseia a Bíblia ou um hinário. Mas balança a cabeça e reage enquanto o pregador ou o professor fala, obviamente atenta. Sempre está sozinha.

Ao fim da Escola Dominical, enquanto Isabel conversa com amigos e irmãos no salão atrás do templo, a Dona Josefina aparece de novo. Paira no limiar da sua visão, lá no canto, quieta, apenas observando… Não, é mais do que observando… É como se estivesse espreitando… Isabel percebe que está na mira dela.

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Reflexões sobre Hospitalidade e Fraternidade (4)

27 de janeiro, 2008

Já postei três vezes sobre hospitalidade e ainda não esgotei o assunto! Continuo pesquisando mais personagens hospitaleiras no Novo Testamento. Desta vez, vou partir da menção de um senhor com um nome que é raramente usado hoje em dia—Carpo. Eu, pelo menos, não conheço nenhum Carpo. E você?

Cada vez que escrevo, principalmente quando não tenho as limitações de uma editora “caxias” vigiando a quantidade dos meus toques, ou de minhas palavras, termino escrevendo trechos compridos, muito compridos… Começo com um pensamento básico e uma coisa vai levando a outra…

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Logo Pego no Sono…

22 de janeiro, 2008

Tenho pensado bastante ultimamente na maravilha do sono. Especialmente nos dias em que ele me falta… Estou convivendo agora com duas pessoas idosas (meus sogros) e meu marido e eu também estamos entrando nesta faixa. Parece-me que os efeitos colaterais do “não-dormir” ficam muito mais evidentes nesta fase da vida realçando, portanto, o contraste com o ideal do sono tranqüilo e prolongado do qual desfrutamos mais no passado, quando ainda dormimos como uma criança…

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Auxiliar… Amiga… Amada Irmã…

18 de janeiro, 2008

Ontem recebemos uma ligação bem cedo. Lá, em Recife, a cidade que meus sogros deixaram para trás há pouco tempo, havia falecido uma senhora muito amiga de todos nós, a Maria Auxiliadora.

Maria trabalhou como auxiliar da família quando meu marido era menino. Trabalhou com eles até casar, durante uns seis ou sete anos apenas, nos anos cinqüenta. Evangelizada por minha sogra, ela se converteu bem mais tarde, já com muitos filhos para criar. Entretanto, elas nunca perderam o contato. Quando Maria se tornou filha de Deus, o relacionamento se estreitou mais ainda.

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