Arquivo de maio de 2008

OS ANJOS E O PLANO DE REDENÇÃO

23 de maio, 2008

Teve uma fase na minha vida em que atuei como professora de pré-adolescentes na Escola Dominical da minha igreja em São Paulo. A gente passava o ano estudando o livro de Lucas e aprendendo muito sobre a história, cultura, geografia e doutrinas do Novo Testamento ao mesmo tempo. Recentemente, “desenterrei” uns versos rimados que fiz para serem lidos numa apresentação de Natal da minha classe.

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Neles, imagino Teófilo refletindo sobre a carta que acabara de receber de Lucas, no contexto de outras passagens que ele havia lido nas Escrituras que já existiam. O que lhe chama a atenção é a repetida menção de anjos, que leva à sua percepção de como eles foram (e são) importantes participantes no desenrolar do plano divino da redenção dos seres humanos. Tanto para Lucas e para Teófilo quanto para mim e para você… Segue a “poesia”…

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A Última Formatura

17 de maio, 2008


Grandes coisas fez o Senhor por nós, e por isso estamos alegres.
Salmo 126.3

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The Master’s College, Santa Clarita, Califórnia.
Recebendo o Diploma das Mãos do Presidente, John MacArthur

Quero compartilhar uma grande alegria. Na sexta-feira, dia 09 de maio, completamos e encerramos a tarefa de educar os nossos filhos. Foram 27 anos de esforços educativos, para um, dois, três e depois quatro filhos; para depois ir decrescendo, quatro, três, dois, um.

Tudo em escolas particulares e, quase sempre, evangélicas—integrando o empenho de pessoas cristãs no ensino acadêmico com os esforços da família e dos irmãos da igreja para criar os nossos filhos nos caminhos e preceitos do nosso Deus. Agora, nosso caçula se formou.

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A Minha Vida Ficou Mais Florida (10)

12 de maio, 2008
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Olhem o que recebi na sexta-feira! Com um lindo recado para mim do meu primogênito, longe de mim, no outro lado do mundo, em Bangladesh. Serviu para enfeitar a sala do almoço do Dia das Mães com a metade da família que continua no Brasil (e com mais alguns “sogros”–atuais ou futuros–dos filhos). Tenho tantas bênçãos para agradecer! E estas flores são um bom lembrete da importância de perceber beleza e de transmitir carinho, nos dias bons e nos dias ruins.

Betty

De Geração a Geração—Lembrando da Minha Mãe

10 de maio, 2008

Amanhã, além do Dia do Senhor, vamos celebrar o Dia das Mães. Isto, é claro, me faz recordar a minha mãe. No fim de julho, já serão 20 anos que ela partiu. E falta pouco mais de um ano para eu chegar à idade que ela tinha na nossa despedida. De certo modo, era nova ainda quando faleceu… Nunca chegou a ser legalmente classificada como idosa…

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Três Gerações, Gertrude, Betty, Grace (1983)

Quando morávamos em Recife, a igreja tinha um costume. No dia das mães, senhoras da auxiliadora ficavam na porta, distribuindo cravos. Cravos brancos para as pessoas cuja mãe já era falecida. Cravos vermelhos para mãe viva. Eu sempre pregava o vermelho no peito, alegremente, imaginando que faria isto por muitos anos ainda. Afinal, até as minhas avós continuavam vivas.

Não morávamos mais em Recife na primeira vez que celebrei o segundo domingo de maio depois do seu falecimento. Lembro-me de ter visualizado mentalmente a ação de escolher e colocar o cravo branco. Estava feliz, por um lado, por não ter que fazer isto de fato. Estava triste, por outro lado, por não poder externar a minha saudade. Mas eu tinha quatro filhos me homenageando do seu jeito infantil. E possuía uma maravilhosa sogra que, há anos, me tratava como filha….

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Procura-se um Berço

10 de maio, 2008

Queridos leitores da cidade de São Paulo (especialmente aqueles que moram próximo à área do Campo Belo): Juntamente com mais três senhoras, trabalho com um grupo chamado “Conte Comigo” que procura ajudar as esposas (e noivas) de seminaristas do Seminário José Manoel da Conceição (JMC) da Igreja Presbiteriana do Brasil. Fica na Rua Pascal.

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Março de 2008
Mês em que “meu grupo” ficou responsável pelo lanche

Recebemos hoje um pedido urgente do capelão, dizendo que existe um seminarista que tem um nenê e que está precisando de berço. Se alguém souber de algum disponível, escreva para mim no lugar do comentário e eu lhe colocarei em contato com a administração do seminário. (Melhor ainda será se tiver condições de fazer a entrega também).

Que Deus os abençoe, Betty

21 de maio. Ninguém ofereceu berço mas alguém tinha um “chiqueirinho”. Foi colocado um colchãozinho e a criança agora está dormindo nele. O casal ficou grato.

A Minha Vida Ficou Mais Florida (9)

5 de maio, 2008

Seguem porções de mais uma “história florida” da minha sogra, Valderez Sena Portela.


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Enfeitando o Colégio, Eternizando Amizades

Quando cheguei ao “Agnes” no Recife, em 1939, eu já conhecia o Colégio de longe, pois a minha irmã Abigail estudara alí. (…). Eu o achava lindo, com a sua imponente fachada, e seu edifício principal plantado no meio de um jardim imenso, com suas fileiras e palmeiras imperiais, ladeando os canteiros de belas flores — miosótis, roseiras, bambus, papoulas, resedás, dálias, verbenas, gérberas, gladíolos brancos, vermelhos, amarelos e até azuis! Aqui e ali haviam estátuas da mitologia grega. Creio que estas me faziam lembrar a necessidade de estudar, com afinco, a literatura da Grécia… Havia, também, a estatueta de um enorme sapo com um repuxo d’água que o banhava e a derramava num canteiro onde ele estava — agora já estava velho e muito feio… Servia apenas para as meninas mais afoitas encarapitarem-se nele, e tirarem suas fotos. Um grupo fazia um triângulo formado de moças risonhas, lindas. (…)

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Eu Amo Mitford (2)

3 de maio, 2008

Numa postagem prévia, contei que compartilhava a minha paixão pela leitura da Série Mitford com uma amiga, agora falecida, a Wanda de Assumpção. O meu respeito por Wanda começou com a leitura dos seus livros. Escrevi para ela quando fiz uma resenha do Conte Comigo para a revista acadêmica Fides Reformata (em 1999). Mas era exatamente na época em que ela mudou de casa e minha carta nunca chegou ao destino (e nem voltou!) Eu apenas soube disso quando ela mesma tomou a iniciativa de escrever para mim, em fevereiro de 2004, depois de ler a crônica “Não Batam no MEU Ladrão!” na revista das mulheres presbiterianas. Eu respondi e logo descobrimos uma grande empatia. Teclamos sobre muitos assuntos ao longo de três anos, mas, especialmente, sobre aconselhamento de mulheres e a arte de escrever.

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Resolvi procurar entre os e-mails arquivados no meu computador para descobrir comentários ligados a Mitford nas nossas trocas de correspondência. Penso que as observações e reflexões dela possam complementar o meu declarado fascínio por estas histórias. Escrevemos muito sobre o que é literatura, o dom da boa escrita, conteúdo e forma, etc. Talvez, mais à frente, eu poste algo a partir das nossas conversas relacionadas com esses assuntos, mas, no momento, vou me limitar a Mitford, mesmo.

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A Minha Vida Ficou mais Florida (8)

1 de maio, 2008

Do mesmo modo que “Mamãe” era sensível à beleza, ela também se impressionava com a falta dela. Segue a descrição de uma fazenda chamado Mamulengo e como seu pai transformou a casa feia, que não tinha beleza alguma, meio escura e sombria, que respirava a coisas velhas, e que ficava abafada, numa boa e agradável morada. Nesta narrativa, a natureza e proximidade das plantas existentes não alegravam. Em vez disto, contribuíam para o mal-estar dos habitantes…

Mamulengo

Meu Pai comprou uma antiga fazenda de café situada entre Pirauá e Serra Verde. O nome da fazenda era “Mamulengo”. (Mamulengo significa um teatro de bonecas).

Tudo lá respirava a coisas velhas, do tempo do Império, de quando ainda havia escravos. Disseram-nos que a Casa Grande fora construída por braços dos escravos e já existia há mais de um século. Não sei se isso e as lendas que corriam eram verdadeiras ou não. Só sei que a casa não era construída com tijolos, mas com barro, uma casa daquele porte toda feita de taipa… A espessura das paredes era, de mais ou menos, meio metro!

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